Os ataques a motoristas e profissionais que trabalham nas imediações do Porto Seco de Uruguaiana são constantes. Nesta semana, descrentes do serviço público prestado pela Brigada Militar, Polícia Rodoviária Federal e Receita, o Sindicato dos Despachantes Aduaneiro do Rio Grande do Sul, Associação Brasileira dos Transportes Internacionais e Sindimercosul recorreram ao serviço particular.
“Essa medida foi adotada em função dos constantes furtos ocorridos a veículos com cargas nas cercanias do Porto Seco Rodoviário, principalmente no acesso à BR 290. A contratação dos serviços é resultado de muitas reuniões para debater o assunto, inúmeras petições às autoridades competentes, sem que tenha ocorrido um resultado prático efetivo. Os referidos serviços são auxiliares à segurança pública à qual é de inteira responsabilidade do poder público constituído”, disse o presidente do SDAERGS, Lauri Kotz, em nota.
O Porto Seco de Uruguaiana perde cargas diariamente para o Porto de São Borja devido à omissão ou ações tardias dos representantes do setor aduaneiro, os quais exploram aquela área da cidade sem contrapartida. Segundo o comandante da Brigada Militar, Roberto Ortiz Pereira, para garantir a segurança dos funcionários do setor seria preciso retirar policiais de outros pontos, o que não seria bom para o restante da comunidade. Ortiz ainda salienta a existência de viatura especifica para atuar naquela área, mas entende não ser o suficiente.
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