Cientistas brasileiros e americanos identificaram no sangue de um paciente que morreu em São Paulo uma nova superbactéria que é altamente resistente ao antibiótico vancomicina, remédio comum e de baixo custo utilizado para tratar infecções causadas por bactérias Staphylococcus aureus resistentes à metilicina (SARM).
Um estudo sobre a nova cepa foi divulgado no último dia 17 na publicação científica “The New England Journal of Medicine” e relata que a nova linhagem isolada no país também pode ser encontrada fora de hospitais, principal local de contaminação, e seriam transmitidas principalmente por contato com a pele.
Segundo o estudo, indivíduos saudáveis podem contrair este tipo de infecção por estafilococos, e não apenas enfermos ou pessoas com imunidade baixa. Apesar do alarme, de acordo com a pesquisa, como existe apenas um caso documentado infecção, é cedo para dizer se a superbactéria pode ser considerada uma ameaça.
A pesquisa foi liderada por Cesar Arias, da Centro de Ciências da Saúde da Universidade do Texas, em Houston, e teve coautoria de Flávia Rossi, diretora médica do Laboratório de microbiologia do Hospital das Clínicas, em São Paulo.
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