Com o tema “A Santa Casa de portas abertas à comunidade”, aconteceu na manhã de ontem, 14/7, na sala de reuniões da Administração do Hospital Santa Casa de Caridade, o “Encontro com a Imprensa”. Na ocasião, foram expostas pelo provedor Eduardo Velo, pelo administrador Geovane Cravo, pelo diretor médico Diego Kleinubing e pelo diretor técnico José Vitório Mocelin, as ações que vêm sendo desenvolvidas para reestruturação administrativa e financeira da instituição.
Em março deste ano, a instituição recebeu a aporte financeiro de R$ 44 milhões do Governo Federal, por meio do programa ‘Caixa Hospital’, da Caixa Econômica Federal. Conforme Velo, a Santa Casa possuía à época, uma dívida de mais de R$ 116 milhões. A entrada desse montante na conta da Santa Casa serviu para quitar dívidas, por exemplo, de empréstimos (R$ 10 milhões), FGTS (aproximadamente R$ 8 milhões), folhas de pagamento (cerca de R$ 10 milhões), e com os principais fornecedores.
O Provedor afirmou também que, agora, o Hospital é gerido por dois grupos, um administrativo, e outro assistencial. Esta reestruturação permitiu a extinção de diversos cargos de segundo escalão criados ao longo das últimas gestões e a redução do quadro funcional, gerando economia mensal de R$ 200 mil aproximadamente. Velo destacou que outros R$ 250 mil serão economizados com a modificação na contratação do corpo clínico, que deixará de ser regido pela CLT.
Assistência
Mocelin afirmou que houve melhorias no recebimento e condições oferecidas aos pacientes, além da aquisição de novos equipamentos. “Melhorias técnicas já vem sendo realizadas. Outras ainda vão ser colocadas em prática”, disse.
Também foram apresentados gráficos demostrando a produtividade do HSCC. Estes, porém, analisaram somente o período de greve dos servidores e o período logo após o recebimento da verba federal.
Mocelin finalizou dizendo que, agora, os médicos confiam na administração.
Transparência
Em audiências ocorridas no ano passado com o Ministério Público do Trabalho (MPT), a Santa Casa tentou implantar a transparência, mas barrou na resistência dos sindicatos, que preferem manter os números na penumbra. Contudo, Velo fez questão de destacar que as contas são auditadas pelo Ministério Público e pelo SindiSaúde.
Karine Ruviaro
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