Após a implantação do novo sistema de acolhimento junto ao Pronto Socorro durante o ano de 2016, o Hospital da Santa Casa de Uruguaiana continua com o processo de aprimoramento junto ao Setor de Urgência e Emergência.
Desde o início de novembro, os pacientes acolhidos pelo Pronto Socorro junto à área amarela passam por uma triagem, visando a adoção de método que encaminhe para o atendimento correto. Na medida em que se avalia que o caso não é de urgência ou emergência, ou que o paciente não corra riscos, ele está sendo encaminhado para o serviço de saúde municipal.
Com a crescente demanda e procura dos serviços de urgência e emergência observou-se um enorme fluxo de “circulação desordenada” dos usuários nas portas do Pronto Socorro tornando-se necessária a reorganização do processo de trabalho desta unidade de forma a atender os diferentes graus de especificidade e resolutividade na assistência. “A intenção é dar assistência necessária de acordo com diferentes graus de necessidades ou sofrimento, e não mais impessoal e/ou por ordem de chegada”, lembra enfermeira Graciane Lafuente, responsável pelo Pronto Socorro Municipal.
Em Uruguaiana se verificou que muitos dos casos de pacientes que buscavam o atendimento no Pronto Socorro (área amarela) apresentavam diagnósticos que poderiam ter solução junto à rede básica de saúde, nas comunidades de origem de cada cidadão.
Com o novo modelo, os pacientes que necessitam de atendimento médico e de enfermagem e que não correm riscos imediatos de vida deverão ser encaminhados diretamente aos postos de saúde de cada comunidade, dentro do horário de atendimento sugerido pela Secretaria Municipal de Saúde, das 8h às 11h30min e das 13h30min às 17h, de segunda a sexta-feira. “Estamos garantindo o atendimento de todos os pacientes nas unidades básicas localizadas nos bairros de Uruguaiana”, explica a secretária municipal de saúde, Jeniffer Ávila Lago.
Com isso, a tendência é de que o sistema básico de saúde trabalhe integrado ao serviço prestado pelo Pronto Socorro. “Queremos, ao adotar essa nova dinâmica, alterar a cultura da população de buscar o auxílio do PS em situações desnecessárias ou nas que poderiam ser resolvidas ainda na área de residência dos pacientes”, pondera o médico chefe do Pronto Socorro, Luiz Fernando Cibin.
Desde o início dos novos procedimentos, já foi notada uma queda substancial nos atendimentos de pacientes junto ao Pronto Socorro e o aumento de atendidos nos postos de saúde. “Mesmo com os números iniciais sendo positivos, queremos aumentar ainda mais os dados em torno dessa nova rotina”, define Cibin. “Com isso, todos ganham”, finaliza.
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