Na quinta-feira, 21, a Comissão de Novas Universidades da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), esteve reunida com o ministro da Educação, Mendonça Filho, em Brasília, para discutir a conjuntura econômica das Universidades Federais, que ainda estão em processo de implantação e não foram beneficiadas com o Reuni.
O encontro também contou com a presença do secretário-executivo da Andifes, Gustavo Balduino e o secretário da Sesu/MEC, Paulo Barone. A Comissão é formada pelos reitores das Universidades Federais do ABC (UFABC), Klaus Capelle, do Oeste da Bahia (Ufob), Iracema Veloso, da Fronteira Sul (UFFS), Jaime Giolo, da Integração Latino-Americana (Unila), Josué Subrinho – que na ocasião foi representado pelo vice-reitor Nielsen Pires –, do Pampa (Unipampa), Marco Antonio Hansen, do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), Carlos Renato Francês, do Sul da Bahia (UFSB), Naomar Filho,do Oeste do Pará (Ufopa), Raimunda Monteiro, do Cariri (UFCA), Ricardo Ness, e da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), Tomaz Santos.
De acordo com o presidente da Comissão, o reitor Klaus Capelle, muitas destas novas universidades ainda estão se consolidando – no que diz respeito à estrutura física e acadêmica – e por isso o processo de expansão requer tratamento diferenciado e, por consequência, ampliação de verbas. Na ocasião, o reitor Klaus também adiantou que a Comissão da Andifes está elaborando o Plano de Desenvolvimento das Novas Universidades (PDNU), que pretende mostrar as diferenças das instituições – localizadas nas regiões fronteiriças e interioranas – nas atividades de ensino, pesquisa e extensão. Em breve, o documento será enviado ao Ministério da Educação (MEC).
As políticas institucionais das novas universidades criadas a partir de 2003, por meio do Reuni, também foram pauta da reunião com o ministro Mendonça. De acordo com o reitor Klaus, as missões específicas das novas universidades, como a internacionalização, interiorização e inovação curricular devem ser fortalecidas, pois devem ser entendidas institucionalmente como programa estratégico.
No quesito interiorização, a reitora Iracema Veloso (Ufob), defendeu que as novas universidades já são uma realidade e têm contribuído enormemente para o desenvolvimento dos municípios em que estão inseridas. Segundo ela, juntas estas universidades atendem 60 mil estudantes no interior do País. “Daí a importância do apoio do Ministério para a consolidação dessas instituições federais de ensino superior”, afirmou.
Pré-encontro
Horas antes da audiência com o ministro da Educação, a Comissão de Novas Universidades se reuniu na Andifes para discutir as prioridades do que seriam apresentadas à pasta.
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