A usina térmica de Uruguaiana, controlada pelo grupo AES e localizada deve continuar a operar pelo menos até a segunda semana de maio.
A carga de gás natural necessária para a atividade da usina nesse período já está “prevista”, conforme breve posicionamento do Ministério de Minas e Energia, enviado após questionamento do Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, a respeito das operações de Uruguaiana.
A térmica localizada retomou as operações em 11 de fevereiro deste ano, a princípio por um prazo inicial de 60 dias.
Encerrado esse prazo, a unidade continuou a operar, agora com uma carga complementar de gás natural. No início de fevereiro, o MME havia informado que a geração da usina seria entre 140 MW médios e 250 MW médios.
Em fevereiro, duas turbinas entraram em operação, com capacidade de geração de 250 MW cada. O consumo diário de gás oriundo das duas turbinas é estimado em 1,2 milhão de metros cúbicos (m2), segundo comunicado publicado pela AES em fevereiro passado. Na oportunidade, a empresa responsável pela operação de Uruguaiana destacou que a usina funcionou entre 2000 e 2008, ano em que a argentina YPF deixou de fornecer gás natural. Entre 2013 e 2014, em caráter emergencial, a unidade voltou a operar, sempre em períodos de 60 dias, assim como previsto inicialmente também para este início de ano.
Em função dos problemas de abastecimento de energia do Brasil, contudo, esse prazo foi ampliado, medida que poderá se repetir futuramente caso haja disponibilidade de gás natural e o Operador Nacional do Sistema (ONS) julgue necessária a energia de Uruguaiana para a preservação do sistema hídrico nacional.
A mesma restrição de oferta de energia, oriunda principalmente do baixo volume de chuvas na região Sudeste/Centro-Oeste, levou o governo brasileiro a costurar acordos de importação e exportação de energia com os governos argentino e uruguaio.
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