Wilson Mateo Dornelles disse que, por um acidente político, a Escola Agrícola foi vinculada a sua pasta, o que gerou alguma ansiedade e preocupação, pois a gestão de um instituição formadora de profissionais era algo novo.” Em meu primeiro despacho com o prefeito Schneider, em janeiro de 2013, perguntei a respeito das prioridades da Agricultura. Foi-me dito que a mais premente seria a abertura da Escola Agrícola. Neste momento saí a procura de assessoramento que me auxiliassem a formatar a instituição. Aqui cabe um agradecimento à Secretaria de Educação, na pessoa do secretário Delmar, pois sem sua ajuda seria muito difícil dar andamento no projeto. Aqui cabe, também, a lembrança da Dra. Diana Muti, prestadora de serviços à PMU, que à época, e as suas expensas e voluntariamente, assumiu a tarefa de ficar a frente da instituição”, fez questão de salientar o secretário. Vencidos os primeiros obstáculos, foi instaurado um processo de seleção de Instrutores técnicos, e que selecionados, praticamente todos eram oriundos das faculdades de Agronomia e Veterinária da extinta PUC de Uruguaiana, o que emprestou alta qualificação ao quadro.”Dificilmente outras escolas similares possuem um quadro de instrutores tão qualificado como o da Escola Agrícola de Uruguaiana”, afirmou Wilson Mateo. O secretário lembrou que ao intentar facilitar o acesso às instalações da Escola para a realização de um curso de Jovens Aprendizes do SENAR, acreditando estar fomentando um ambiente saudável de estudos técnicos, deparou-se com uma série de reivindicações, por parte da instrutora do SENAR, que acabaram por minar o grupo realmente pertencente a Escola.”Isto nos trouxe problemas. Eram duas realidades, tanto etárias como das necessidades inerentes ao bom funcionamento da instituição. Aí começaram a aparecer demandas por tanques de piscicultura, caixas de abelhas e assim por diante. Imediatamente chamei a atenção dos alunos, pois entendo que as oportunidades que se nos apresentam com as parcerias são de alta qualidade e poderiam gerar muito conhecimento e prática aos alunos, assim como supririam as demandas. A UNIPAMPA nos proporcionou uma sala de informática de primeira qualidade, assim como o acesso a sua biblioteca. Quanto a falta de bovinos na Escola foi-lhes lembrado que a FEPAGRO é parceira da Escola, assim como diversos estabelecimentos que facilitariam este tipo de prática. A FEPAGRO nos permite a utilização de trezentas reses de sua propriedade, e nós, em contrapartida, permitimos que esta instituição de pesquisa utilize nossa área de 280 ha”, esclareceu. O secretário Wilson Dornelles completou, no dia 20 passado, 45 anos de formatura no curso de veterinária da UFGRS, e com muito bom humor lembrou que nunca tiveram vacas a disposição à época de sua formação, o que não impediu que de sua turma existam profissionais dos mais conceituados no meio.”Sempre procuramos, através da Universidade, estabelecimentos parceiros que nos proporcionaram conhecimento e prática”, finalizou.
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