quinta-feira, 10 de abril de 2014

Farmacêutico preso por adulteração continua preso

Continua preso o farmacêutico Juliano Nascimento Fernandes, responsável técnico pelo laboratório Natusvita, localizado na Av. Presidente Vargas e que foi alvo de um mandado de busca e apreensão. A prisão em flagrante foi levrada pelo delegado Marcos Eduardo Pepe, e o Inquérito Policial é presidido pela delegada Caroline Huber, titular da 1ª Delegacia de Polícia. De acordo Caroline, o inquérito policial está em curso e será concluído até a sexta-feira, 11/4. Ainda conforme a Delegada, até o momento o dono do laboratório, advogado Wagner Bibiano da Silva, ainda não foi encontrado. “O dono não estava no momento do cumprimento do mandado e, posteriormente o advogado dele esteve na Delegacia e disse que ele irá se apresentar nesta semana”, explica a Delegada. Segundo ela, Bibiano não está com a prisão preventiva decretada, ao menos por enquanto.
A prisão de Juliano ocorreu na manhã de quarta-feira, 2/4, durante o cumprimento do mandado, deferido pela Justiça a pedido do Ministério Público após informações de que, no laboratório medicamentos estavam sendo manipulado de forma irregular.
De acordo com o promotor de Justiça Rodrigo de Oliveira Vieira, que pediu o mandado de busca e apreensão, no local, um cômodo com entrada oculta era utilizado como laboratório de manipulação criminosa de medicamentos e operava sem a licença devida, com a existência de equipamentos, além de matérias-primas sem procedência conhecida, constatando-se, ainda, a falta de condições de higiene. Inclusive, em outro imóvel, também de responsabilidade do proprietário da empresa, foram apreendidas grandes quantidades de matérias-primas com prazo de validade vencido.

Além do Ministério Público e da Polícia Civil, a Vigilância Sanitária participou da ação. “A lei penal deve ser como uma chuva que cai parelha: igual pra todo mundo. A lei vale para o morador da beira do Cacaréu e vale para os que, bem formados e bem situados socialmente, imaginam-se intocáveis”, comentou o Promotor, que acompanhou pessoalmente o cumprimento do mandado.

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