quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Assassino do Vigilante enfrenta a Justiça

Acontece na tarde de hoje, 18/2, a audiência de instrução e julgamento de Paulo Cesar Rodrigues Silveira, acusado de ser o autor do latrocínio ocorrido no início da tarde de quatro de dezembro de 2013, quando um trabalhado foi baleado na cabeça durante uma tentativa de assalto na empresa Unicred, localizada na Rua Santana, quase esquina com Duque de Caxias.
Segundo relato extraoficial do próprio Paulo César, ele seguiu um homem com o objetivo de assaltá-lo, inclusive quando o senhor entrou no prédio onde esta instalada a empresa. Os dois pegaram o elevador juntos. Ao entrar no escritório da financeira, Paulo César decidiu fazer o assalto no estabelecimento e, de imediato tentou render o vigilante, Carlos Alfredo Gonçalves de Lima, que reagiu. Os dois lutaram por alguns instantes, quando Carlos resvalou e acabou caindo, dando a vantagem ao bandido. Ele foi baleado na cabeça e atendido por uma equipe da Unimed. Encaminhado à Santa Casa, foi submetido a cirurgia, ficou em coma induzido e faleceu dois dias depois.
Paulo Cesar, que é conhecido pela alcunha de “Psicopata”, foi preso no dia sete de dezembro, enquanto cometia outro crime. Acompanhado do enteado de 16 anos, ele assaltou uma mercearia no bairro Nova Esperança. Durante o crime, manteve como reféns, o dono do estabelecimento, a mulher dele, grávida, a babá do casal e dois clientes. Outro cliente, que chegava à mercearia percebeu o que ocorria e chamou a polícia. Enquanto os policiais militares não chegavam, Psicopata tentou fugir, mas foi impedido por moradores, que foram para frente da casa e passaram a atirar pedras em direção as portas, não permitindo a saída dele e do menor.
Psicopata havia saído da Penitenciária Modulada de Ijuí, onde cumpria pena por roubo de carga, 10 dias antes do latrocínio, e estava em liberdade condicional. No entanto, o livramento condicional foi imediatamente revogado quando ele foi preso pelos novos crimes. 
De acordo com o promotor de Justiça Rodrigo de Oliveira Vieira, os crimes cometidos no dia quatro e os crimes cometidos no dia sete estão descritos em um único processo. É possível que somente esta audiência seja suficiente e que a sentença do juiz Ricardo Petry Andrade saia logo.

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