Já para as próximas eleições, que ocorrem em outubro deste ano, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai modificar o software de votação das urnas eletrônicas. Com a mudança, todas as máquinas estarão aptas a liberar o áudio aos eleitores com deficiência visual. A medida representa um avanço, já que o eleitor não vai precisar avisar à justiça eleitoral sobre a condição física antes de votar. Conforme a presidente da Comissão de Acessibilidade do TRE, Magda Andrade, não vai haver motivo, em outubro, para que os votantes em condição de baixa visibilidade ou cegueira deixem de ir às urnas. “O que acontece é que muitas pessoas não avisam o cartório eleitoral e acabam deixando de votar. Mas a partir de agora, o mesário poderá digitar um código que vai liberar o áudio na urna, que se encerrará logo após a confirmação do voto”, garante.
Os testes ainda não começaram, já que a Secretaria de Tecnologia de Informação do TSE segue implantando a tecnologia nas urnas de todo o Brasil. A decisão foi tomada pela Corte no fim do ano passado, após uma solicitação do TRE paulista. O TRE gaúcho segue fazendo um levantamento sobre as condições dos prédios públicos destinados às zonas eleitorais. O mapeamento pode ajudar na realocação de votantes com deficiência física no próximo pleito.
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