quarta-feira, 13 de abril de 2011

Seguem os escândalos na Santa Casa de Caridade

Eramos felizes...
Mais uma vez a Santa Casa de Caridade de Uruguaiana foi alvo de ações da Polícia Federal. Na tarde de terça-feira, policiais chegaram ao local em três viaturas, movimentando o hospital e atraindo a atenção da comunidade. Em entrevista, a delegada Ana Graciela Becker esclareceu que a presença da Polícia na Santa Casa de Caridade foi solicitada pelo Ministério Público com a intenção de garantir o atendimento à População e também garantir que nenhuma lei fosse violada. Na semana passada, o MP encaminhou ao prefeito Sanchotene Felice, documento recomendando o não fechamento da Unidade de Tratamento Intensivo Cardiológico, no entanto na terça-feira, Felice rescindiu o contrato com o médio Fábio Mota, chefe do setor. Segundo informações, houve inclusive a determinação da troca das fechaduras das salas ocupadas pelo Médico, o que apenas não ocorreu em função da presença da Polícia Federal no local. Ana Graciela explica que os médicos do setor e a administração da Santa Casa de Caridade não conseguem se acertar e com isso tudo, só quem perde é a população. De acordo com alguns médicos, os profissionais que atuam na UTI Cardiológica possuem contrato único com o hospital e para um dos médicos ser demitido, o contrato de todo o grupo precisa ser rescindido.

A versão da Santa Casa
Segundo o presidente da Comissão de Gerenciamento da Santa Casa de Caridade, também procurador do município, os médicos possuem contratos individuais e a relação com o médico Fábio Mota ficou insustentável depois de o prefeito Sanchotene Felice descobrir que ele havia credenciado a sua empresa médica junto ao IPE, em vez de credenciar o INCAR, como havia sido acordado. O Gerente disse que os desentendimentos entre Fábio Mota e a Administração têm mais de um ano e que ele tentou alertar o médico há um tempo atrás dizendo a ele que “a fanfarronice” acabaria desta forma um dia. Quanto aos equipamentos desapropriados na terça-feira pelo Executivo Municipal, esclarece que ele pertencia a um grupo empresarial criado por Fábio e outros médicos e que o município indenizará o valor do equipamento para que tudo que existe na UTI pertença unicamente a Santa Casa de Caridade.

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