Em reunião, na manhã de quinta-feira, 6/4, representantes dos servidores da Polícia Civil (PC), da Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF), do Instituto Geral de Perícias (IGP), da Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe) e dos peritos federais, decidiram convocar para o próximo dia 18, um ato conjunto contra a reforça da Previdência e contra a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de proibir a realização de greves por parte dos trabalhadores da área da segurança pública. O STF entendeu que representantes dessas carreiras, mais bombeiros, não podem fazer greve porque desempenham atividade essencial à manutenção da ordem pública. Além disso, os líderes sindicais decidiram participar, no dia 28, das mobilizações do Dia Nacional de Greve Geral, convocado pelas centrais sindicais.
“Já tínhamos nos manifestado contra a reforma da Previdência no que se refere aos policiais, mas, muito mais do que trazer prejuízos às categorias da segurança pública, traz prejuízos duríssimos e injustos para todos os trabalhadores, por isso somos contra a reforma como um todo”, diz Ubiratan Sanderson, presidente do Sindicato dos Policiais Federais do Rio Grande do Sul.
Isaac Ortiz, presidente da Ugeirm, sindicato que representa os policiais civis diz que as categorias devem respeitar a decisão do STF, afinal, “decisão do STF a gente acata”. Porém, defendeu que a decisão reforça o entendimento das categorias de que é preciso exigir do STF que o tribunal também faça o governo do Estado cumprir decisões judiciais. “Se o STF exigir que o governo do Estado cumpra as decisões de nos pagar em dia, de pagar o 13º em dia, de retirar os presos das delegacias, se exigir que o governo mantenha a segurança em ordem, dê condições para o policial trabalhar, dê armamento em dia, a polícia não precisa nem entrar em greve, nunca mais. Agora, se o STF não conseguir fazer isso aí, nós teremos que usar outros meios, que não sejam as greves, para fazer as nossas reivindicações”, afirma.
“Já tínhamos nos manifestado contra a reforma da Previdência no que se refere aos policiais, mas, muito mais do que trazer prejuízos às categorias da segurança pública, traz prejuízos duríssimos e injustos para todos os trabalhadores, por isso somos contra a reforma como um todo”, diz Ubiratan Sanderson, presidente do Sindicato dos Policiais Federais do Rio Grande do Sul.
Isaac Ortiz, presidente da Ugeirm, sindicato que representa os policiais civis diz que as categorias devem respeitar a decisão do STF, afinal, “decisão do STF a gente acata”. Porém, defendeu que a decisão reforça o entendimento das categorias de que é preciso exigir do STF que o tribunal também faça o governo do Estado cumprir decisões judiciais. “Se o STF exigir que o governo do Estado cumpra as decisões de nos pagar em dia, de pagar o 13º em dia, de retirar os presos das delegacias, se exigir que o governo mantenha a segurança em ordem, dê condições para o policial trabalhar, dê armamento em dia, a polícia não precisa nem entrar em greve, nunca mais. Agora, se o STF não conseguir fazer isso aí, nós teremos que usar outros meios, que não sejam as greves, para fazer as nossas reivindicações”, afirma.
Gabriela Barcellos
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