O Fórum de Divulgação do Diagnóstico da Situação da Criança e do Adolescente de Uruguaiana, promovido pelo Conselho Municipal da Criança e do Adolescente de Uruguaiana (COMDICAU), foi realizado na Câmara Municipal na quinta-feira, dia 7. Na oportunidade foram descritas as atividades desenvolvidas pelo Conselho e os estudos realizados para reconhecimento do perfil de crianças e adolescentes do município.
O Poder Legislativo esteve representado pelo vereador Marcelo Lemos que relatou os trabalhos desenvolvidos pelos parlamentares nas Comissão Técnica de Direitos Humanos da Casa sobre o tema, motivados geralmente por denúncias da comunidade. Também chamou atenção para o atual debate sobre a redução de maioridade penal e a necessidade de reflexão sobre o diagnóstico qualificado da realidade do município apresentado pelo COMDICAU para criar mecanismos de combate à violência contra criança. “Quando nós temos jovens, meninos e meninas, utilizando drogas, sofrendo violência psicológica ou várias famílias valendo-se da exploração sexual de seus filhos como meio de subsistência, isso passa a ser um problema coletivo que envolve Poder Executivo, Legislativo, Judiciário e toda a sociedade”, salientou Marcelo.
A partir das pesquisas elaboradas pela equipe foram identificados como locais de maior vulnerabilidade os bairros União das Vilas, Distrito Industrial, Francisca Tarragó e João Paulo II. Entre as condições que favorecem as violações de direitos sofridos por crianças e adolescentes foi registrada a falta de planejamento e saneamento, conflitos familiares e subempregos.
Na ocasião, foi relatada a quantidade de notificações a respeito da violação dos direitos das crianças em Uruguaiana. A enfermeira Luciane Dias Freitas demonstrou o crescimento nos números que em 2010 eram de 151 casos e em 2013 totalizaram 1053 notificações. Destes, 697 foram confirmados, sendo 281 meninas e 416 meninos. Entre os tipos de ocorrências registradas de junho de 2013 a 2014, destaca-se a negligência familiar, violência física, psicomoral e tortura.
Segundo a presidente do COMDICAU, Elenice de Freitas, o grande problema social do município é a violência doméstica. “Os números são impressionantes.
Ao invés de dar carinho e proteção, os pais espancam os filhos, os expõe ao mundo do crime”, salientou.
O Poder Legislativo esteve representado pelo vereador Marcelo Lemos que relatou os trabalhos desenvolvidos pelos parlamentares nas Comissão Técnica de Direitos Humanos da Casa sobre o tema, motivados geralmente por denúncias da comunidade. Também chamou atenção para o atual debate sobre a redução de maioridade penal e a necessidade de reflexão sobre o diagnóstico qualificado da realidade do município apresentado pelo COMDICAU para criar mecanismos de combate à violência contra criança. “Quando nós temos jovens, meninos e meninas, utilizando drogas, sofrendo violência psicológica ou várias famílias valendo-se da exploração sexual de seus filhos como meio de subsistência, isso passa a ser um problema coletivo que envolve Poder Executivo, Legislativo, Judiciário e toda a sociedade”, salientou Marcelo.
A partir das pesquisas elaboradas pela equipe foram identificados como locais de maior vulnerabilidade os bairros União das Vilas, Distrito Industrial, Francisca Tarragó e João Paulo II. Entre as condições que favorecem as violações de direitos sofridos por crianças e adolescentes foi registrada a falta de planejamento e saneamento, conflitos familiares e subempregos.
Na ocasião, foi relatada a quantidade de notificações a respeito da violação dos direitos das crianças em Uruguaiana. A enfermeira Luciane Dias Freitas demonstrou o crescimento nos números que em 2010 eram de 151 casos e em 2013 totalizaram 1053 notificações. Destes, 697 foram confirmados, sendo 281 meninas e 416 meninos. Entre os tipos de ocorrências registradas de junho de 2013 a 2014, destaca-se a negligência familiar, violência física, psicomoral e tortura.
Segundo a presidente do COMDICAU, Elenice de Freitas, o grande problema social do município é a violência doméstica. “Os números são impressionantes.
Ao invés de dar carinho e proteção, os pais espancam os filhos, os expõe ao mundo do crime”, salientou.
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