segunda-feira, 11 de maio de 2015

Depois de intensa discussão Câmara aprova suplementação do orçamento

Depois de muita discussão, a Câmara de Vereadores aprovou, na sessão ordinária de quinta-feira, 7/5, uma abertura de crédito adicional suplementar no orçamento vigente no valor R$ 4.757.397,40 com objetivo de alocar recursos em diversas secretárias, atendendo a diversas áreas fundamentais.
Visto como essencial, o projeto comtemplou a secretaria de Administração, destinando recursos ao pagamento do prédio do Instituto Rio-Grandense do Arroz (Irga); para secretaria de Educação, com objetivo de dar manutenção e adequação a estrutura física de escolas, compra de gêneros alimentícios para os educandários de educação infantil, manutenção do abastecimento de agua, energia elétrica, internet e telefone nas escolas e assessoramento pedagógico; manutenção e aquisição de maquinário para a secretaria de Obras; implementação do programa Empresário do Bairro, através da secretaria de Indústria, Comércio, Turismo e Trabalho (Semic) e destinação de verbas à secretaria de Segurança e Trânsito, visando o pagamento do convênio do programa Policiamento Comunitário.
DivergênciaHouve, porém, forte discussão em relação a um item do projeto: a destinação de R$ 99 mil para compra de um veículo para o Gabinete do Prefeito. O carro servirá para o transporte do prefeito Luiz Augusto Schneider, substituindo a atual viatura.
Para os vereadores, porém, a medida não seria urgente. E mais, alguns parlamentares, como Marcelo Lemos (PDT) e Ronnie Mello (PP) entenderam que o Schneider usou de má fé, não dando a Casa a opção de desaprovar a destinação de verbas para esta finalidade. “Esse item tinha que ter sido encaminhado à Casa separadamente. E não embutido em um projeto desta importância, como foi”, disse Ronnie. “Ou votávamos contra todo o projeto – que tinha questões importantes – ou a favor de todo o projeto, pois não podemos alterar ou emendar”, completa Lemos.
Apesar da revolta dos parlamentares com a atitude do prefeito, defendida apenas por Gilberto Risso (PMDB) e Fernando Tarragó (PSDB), o projeto foi aprovado sem nenhum voto contrário. “Ninguém pode votar contra, em razão da importância das outras destinações de verbas”, concluiu Marcelo Lemos.

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