Em entrevista, o secretário de Segurança do Estado, Wantuir Jacini, falou sobre a estratégia do governo para combater a onda de violência que, nos últimos dias, teve como caso mais emblemático o da menina de sete anos morta por uma bala perdida de fuzil enquanto dormia na zona sul de Porto Alegre.
Para Jacini, o plano é dividido em dois eixos: criminal e social. Ele diz que o foco da Secretaria da Segurança é o criminal, mas que casos como o da criança atingida têm relação também com a violência social, que é falha de outros setores, entre eles as famílias.
Antigamente, o pai era apenas o provedor do lar e a mãe ficava fazendo a educação. Hoje a mãe sai para prover o lar também e as crianças ficam sozinhas, ficam na rua, à mercê de todos os criminosos, principalmente nas periferias — disse. Após receber críticas de ouvintes durante o programa, o secretário ressaltou que não estava culpando as famílias no caso da menina atingida por bala perdida.
Disse também que as forças policiais já fizeram 18 prisões em menos de um mês, além de operações preventivas e investigações, mas que, em mais de 70% dos casos, os envolvidos têm antecedentes criminais.
Jacini também disse que os recursos para presídios em obras estão garantido, mas que devido à situação econômica do Estado, novos projetos não estão confirmados.
Sobre os cortes de horas extras, o secretário voltou a afirmar que o impacto é somente na área administrativa e não do policiamento nas ruas, mas que no final do mês vai receber as estatísticas e terá um raio x completo do impacto do decreto de corte de gastos.
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