O Sindicato dos Condutores de Ambulância do Rio Grande do Sul alerta para a lei que proíbe que os motoristas desempenhem a função de socorrestes.
A preocupação da entidade é com a contratação da empresa Risco Zero, que vai prestar serviço para a Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR).
A Risco Zero substituiu a Medicar, que atendia as emergências registradas nas estradas sob a concessão da EGR.
A queixa dos sindicalistas é de que a nova contratada, além de exigir a habilitação para dirigir o veículo, também requer do profissional formação em técnico de enfermagem.
O presidente da EGR, Nelson Lídio Nunes, afirma desconhecer a legislação que impede este tipo de prática e garante que todos os serviços de socorro estão sendo prestados adequadamente. “Posso atestar a exímia qualidade nos serviços oferecidos até o momento”.
Ele afirmou que se preocupou pessoalmente em constatar a eficácia do atendimento. “ Só estranho que denúncias deste tipo não tenham sido feitas anteriormente, quando outra empresa atuava nas estradas”, questionou Nunes.
O presidente do Sindicato dos Condutores de Ambulâncias, Paulo Rogério Silva, segue argumentando que o convênio vai prejudicar o atendimento. “Ao cuidar somente das vias, essa empresa não vai auxiliar os municípios. Com isso, a contratação será feita somente com ambulâncias básicas, envolvendo motoristas com capacitação de técnico. Não profissionais da área da saúde”, ressaltou.
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