O incêndio que matou 242 jovens, entre os quais sete uruguaianenses completará dois anos na terça-feira (27).
À espera de Justiça, as famílias das vítimas da Boate Kiss tentam reconstruir suas vidas lapidadas pela tragédia que chocou o País. Apesar da repercussão da história, do trabalho do Ministério Público e do empenho de toda uma sociedade, nenhuma das pessoas apontadas no processo está presa.
Menos de dois meses depois do incêndio na boate Kiss, a Polícia Civil havia indiciado 28 pessoas como responsáveis de alguma forma pelo incêndio na boate Kiss.
Dias depois, o Ministério Público denunciou oito pessoas. No início de abril de 2013, a Justiça aceitou a denúncia, mas até o momento, ninguém está preso.
Os sócios da Kiss, Elissandro Callegaro Spohr e Mauro Londero Hoffmann, e os músicos da Banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos e Luciano Augusto Bonilha Leão foram denunciados pelo Ministério Público por homicídio doloso qualificado (motivo torpe, meio cruel) e tentativa de homicídio de 636 feridos.
Os quatro tiveram a prisão temporária decretada em janeiro de 2013 e a preventiva em março do mesmo ano. Em maio de 2013, a 1ª Câmara Criminal do TJRS revogou a prisão e os réus passaram a responder à Justiça em liberdade.
As responsabilidades civis sobre o incêndio são apuradas em seis processos que tramitam na Comarca de Santa Maria. O mais complexo já ouviu quase 200 pessoas, sendo um dos mais volumosos e de maior repercussão que tramitam na Justiça Estadual.
A história da Boate Kiss está longe de acabar. A partir da tragédia, o Rio Grande do Sul passou a refletir e trabalhar por mais segurança, fiscalização e conscientização.
Foram vítimas fatais do incêndio:
Gabriella Saenger, Tiago Segabinazzi, Diego Comim Silvéster, Leonardo Lemos Karsburg, Natascha Urquiza de Oliveira e Rosane Fernandes Rechermann.
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