O corte de despesas do novo governo, previsto para durar seis meses, afetará também a segurança no Estado. Os cerca de 2 mil aprovados no concurso da Brigada Militar (BM), que iriam repor parte da defasagem de efetivo no policiamento ostensivo e no Corpo de Bombeiros, não serão chamados para começar os cursos preparatórios. Conforme o presidente da Associação de Cabos e Soldados (Abamf), Leonel Lucas, a expectativa dos aprovados era começar o treinamento no início deste ano, para poder estar nas ruas já em maio.
- Precisamos deste pessoal para trabalhar com a gente. Ficamos muito preocupados, esperamos que o governador possa rever essa decisão. Para a segurança pública não dá para poupar - comenta Lucas, que estima uma defasagem de 10 mil policiais militares.
O comandante da Brigada Militar, coronel Alfeu Freitas, afirmou que será preciso melhorar a gestão, procurando alternativas para o déficit de servidores. A BM não descarta que os aprovados sejam chamados ainda neste ano, após o prazo de contenção estipulado em decreto. O último concurso público aprovou 1,6 mil pessoas para o policiamento ostensivo e 400 para o Corpo de Bombeiros
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