Três pessoas foram presas na última sexta-feira, acusadas de abuso e exploração sexual. A denúncia foi encaminhada inicialmente ao Conselho Tutelar que ao ser informado da existência de uma menina em situação de vulnerabilidade, acionou a Brigada Militar. A Polícia Civil assumiu o caso logo em seguida, prendendo os três envolvidos no caso e encaminhando a criança a um local seguro.
Os fatos apontam para uma verdadeira monstruosidade. Ao chegar ao local denunciado, uma revenda de móveis na Rua Joaquim Murtinho, o Conselho encontrou uma menina de nove anos sob os “cuidados” de dois homens. A situação revelava o abuso sexual da menor que ao ser indagada confirmou o crime.
Os homens, um deles dono da revenda, contou que a própria mãe costumava deixar a menina no local. Seu amigo, já com passagens por exploração sexual confirmou a história e disse que a mulher era usuária de drogas.
Conselho Tutelar e Brigada foram então ao encontro da mãe drogada que ao ser localizada não negou os fatos e disse utilizar o dinheiro da prostituição para comprar crack.
Antes mesmo dessa denúncia chegar ao Conselho, a família de Edna (mãe) já era acompanhada pelas conselheiras já a menina não vivia num ambienta saudável para sua formação. A criança chegou a ser retirada do convívio de Edna que ao descobrir o paradeiro da menor conseguia convencer o familiar que a cuidava de que estava curada e já podia cuidar da filha.
A denúncia feita por um morador das imediações da revenda foi fundamental para que a menina fosse retirada definitivamente do convívio da mulher. Agora a menina ficará sob a guarda da avó materna que já cuida de outro filho de Edna.
Segundo o Conselho, apesar do crime hediondo, o amor da filha pela mãe era impressionante. A menina de nove anos conseguia perceber a gravidade do crime com tamanha maturidade, porém pedia que a mãe não fosse presa e demonstrava sofrimento com a separação.
O dono da revenda, Miguel e seu amigo, Hermes, estão presos, assim como Edna.
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