segunda-feira, 10 de março de 2014

Homem quer vender rim para salvar o pai


Roberto Gonzaga, de 44 anos tenta vender o rim pela Internet. Em sua postagem na rede social, Roberto se coloca a disposição de propostas, mas não dá explicações sobre os motivos do negócio. Nossa redação fez contato com Roberto que confirmou a intenção de vender o órgão. “Preciso do dinheiro para salvar a vida do meu pai. Ele tem câncer e este dinheiro ajudará no tratamento. Já vendi minha casa e mercearia, não tenho mais de onde tirar dinheiro”, disse Roberto. Segundo ele, três pessoas já teriam feito contato com ele no intuito de comprar o órgão. “Recebi três propostas, duas de Minas Gerais e uma de São Paulo. O valor pago no Brasil é 120 mil reais e na Califórnia pagam até 42 mil dólares, mas de lá não tenho propostas”, ressaltou. 
De acordo com o delegado Marcos Eduardo Pepe, a venda de órgãos é crime e neste caso, Roberto será investigado e punido se for necessário. 
Indagado quanto ao fato de estar cometendo um crime, Roberto salientou que crime para ele é deixar o pai morrer
O tráfico de órgãos é a prática ilegal de comércio de órgãos humanos (coração, fígado, rins, etc) para o transporte de órgãos. Há uma escassez mundial de órgãos disponíveis para transplante, contudo o comércio de órgãos humanos é ilegal em todos os países, exceto no Irã. O problema do tráfico ilegal de órgãos é generalizado, embora os dados sobre a escala exata do mercado de órgãos é difícil de obter. Se deve ou não legalizar o comércio de órgãos, e a maneira adequada de combater o tráfico ilegal, é um assunto de muito debate.
Os traficantes de órgãos operam de várias maneiras: as vítimas podem ser sequestradas e forçadas a desistir de um órgão, algumas, por desespero financeiro, concordam em vender um órgão, ou são enganadas ao acreditar que precisam de uma operação cirúrgica e o órgão é removido sem o seu conhecimento; algumas vítimas podem ser assassinadas. 
A falta de fiscalização em hospitais e em autópsias facilita ação das máfias e alimenta o comércio clandestino que vende órgãos específicos ou até cadáveres inteiros. Como resultado, os criminosos fazem uma fortuna em clínicas antiéticas que vão comprar um coração, rim ou pâncreas para pacientes ricos. 
O tráfico de órgãos é feito muitas vezes às custas de pessoas pobres em países de baixo ou muito pouco desenvolvimento.

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