segunda-feira, 10 de março de 2014

Escolas de samba estão na reta final para o Carnaval fora de época 2014


Visitamos três grandes do carnaval de Uruguaiana para termos uma idéia de como andam os preparativos finais destas agremiações, estivemos nos Rouxinóis, Cova da Onça e Ilha do Marduque. João Carlos Danova, dos Rouxinóis, nos conta que a Escola trabalha em torno de dois aspectos: A terra e o que dela vem. Danova adjetiva como “os verdes”, e neles afirma que a agremiação encontrou na literatura poética, na música, seus maiores símbolos. “Também nos valemos dos animais, como o vaga-lume, o grilo da sorte (popular), lembrou”. “ A Escola enfrentou algumas dificuldades, mas arrumamos a casa, e, em cima desta retomada, acreditamos poder estar dentre as agremiações que irão disputar os primeiros lugares neste carnaval”, afirmou. A Escola está encaixada, disse Danova. Enredo, alegorias, estas em número de quatro, e um plus, definido por ele como um diferencial na maneira de mostrar o carnaval do Rouxinóis na Pres. Vargas em 2014. Aguardemos.
Na Cova da Onça ouvimos Ricardo Alves, o “Panela, como carinhosamente é conhecido. Panela nos informa que o carnavalesco “Marcão” tem tudo sob controle, lembrando que o trabalho de pesquisa ficou a cargo da filha do experto. A Cova da Onça traz o enredo “Era uma vez”, buscando o que de mais lúdico há em ser criança. Passearemos pelos contos infantis, sejam eles de autores estrangeiros ou brasileiros, jamais abriríamos mão de um Monteiro Lobato, por exemplo, disse o dirigente. O samba foi aceito, e mais, foi assimilado pelos integrantes da Escola, ressaltou. Estamos trabalhando com o canto, com a bateria, esta tem se esmerado nos ensaios. Nossas alas estão absolutamente dentro da proposta do enredo. A Escola se apresentará bem vestida, afirmou Panela. Vamos disputar o título, sem dúvida alguma, disse. Não nos acomodamos, justamente pelo contrário, salto alto por aqui não existe, salientou. Vamos conferir na Avenida.
A Ilha do Marduque transpira trabalho. Com um enredo de cunho bastante Social, “Terra, Vida e Esperança”, a escola pretende levar à avenida questões sociais como o direito de possuir uma gleba de terra, trabalhar nela e produzir. Na reta final é só trabalho, uma correria louca, disseram os dirigentes da agremiação. Vamos mostrar o direito de ter um pedaço de terra prá viver, para produzir, contaram. A Escola está muito forte. Nesta edição do carnaval, temos mais esperanças que em anos anteriores de alcançarmos o campeonato. Procuramos trabalhar aspectos que foram negligenciados no ano passado, e a partir disto, fazer um desfile mais completo e bonito, afirmaram.

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