Os alunos da Unipampa decretaram guerra à direção da Universidade, devido á falta de estrutura para atender os acadêmicos. Segundo os alunos, a pauta principal do protesto iniciado na terça-feira e que culminou com a paralisação das aulas desde o dia de ontem, é a necessidade da construção de um restaurante acadêmico na universidade. Devido á longa jornada de estudos, bem como a distância do campus da cidade e o péssimo transporte público, os estudantes optam por permanecer na Unipampa durante todo o dia, no entanto, não há estrutura para tal. “Por enquanto há uma cantina na universidade devido a um contrato existente com a PUC, porém no dia 21 de fevereiro a Pontifícia encerrará definitivamente suas atividades em Uruguaiana, e com isso a cantina deixará o campus”, disse Tiago Cardoso. De acordo com os estudantes, mesmo havendo a cantina, as dificuldades para acesso a alimentação são muitas, já que o bar vende produtos a preços exorbitantes. “Para se ter uma idéia, uma água sem gás custa R$ 2 e se não comprarmos deles, ficaremos sem água, pois não podemos nem mesmo guardar nossas garrafas na cozinha”, disse Sabrina dos Santos, também acadêmica da Unipampa.
Peças de jogo político
Em entrevista, Thiago disse que durante assembléia realizada na última semana, os acadêmicos decidiram não aceitar o apoio de vereadores, caso fossem procurados. Os estudantes consideram o apoio sempre ofertado como jogo político. “Não queremos ser peças de um jogo político. Sabemos que o apoio não influenciaria na decisão do campus”, finalizou. Ontem pela manhã, os acadêmicos impediram a entrada de alunos e professores no campus. Os protestos continuarão ao longo da semana.
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