quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Donos de bares e restaurantes renegam o Sindicato

A discussão acerca das dificuldades enfrentadas por donos de bares, restaurantes e similares, em razão do horário permitido de uso das calçadas para colocar mesas e cadeiras, e em razão do aumento da taxa paga pelos comerciantes para utilização do espaço público, chamou atenção para outra questão envolvendo o setor: a atuação do Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Uruguaiana (SHRBS). Ou neste caso, a não atuação, segundo alguns dos empresários que participaram das reuniões realizadas na última semana a fim de solucionar o impasse.
Para eles, o Sindicato não os ajuda, não os representa e não está participando das reivindicações. “O Sindicato é totalmente omisso neste aspecto; não cobra do município, não briga pela sua classe”, diz um dos empresários que questiona a ação do SHRBS. “Nós, na condição de empresários do setor, fomos atrás de ajuda, conversamos várias vezes com vereadores até se conseguir marcar uma reunião para tratar das nossas reivindicações”, completa outro comerciante da área.
Eles também reclamam que em determinados estabelecimentos não há fiscalização, enquanto em outros locais, os proprietários sofrem com as medidas. “Com o calor as pessoas saem mais tarde, comem mais tarde. Se chega o horário de recolher as mesas e tenho clientes, não posso por o cliente a correr da mesa e acabo sendo multado”, desabafa outro comerciante.
O presidente do Sindicato, Edson Mainardi, diz que a entidade se reuniu com o secretário de Indústria, Comércio, Trabalho e Turismo, Jorge Lopes, em busca de soluções para as dificuldades atuqais do ramo, portanto, não há falta de representação, e sim omissão do empresariado, que não participa, e ataca: “Esses descontentes e que estão reclamando que não atuamos em prol da classe são justamente aqueles que sequer pagam a contribuição sindical”, finaliza.


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