Muito se falou e pouco se solucionou, segundo os próprios vereadores. Durante a audiência, o município falou sobre o projeto que visa aumentar o valor da taxa de lixo cobrada no Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU). O critério passa a ser o tamanho do imóvel, elevando o custo principalmente de grandes prédios comerciais. “Hoje, a pessoa paga na sua casa o mesmo que um supermercado, por exemplo. O projeto traz essa mudança”, diz o assessor legislativo do Município, Valério Echeverria. No entanto, a grande maioria dos vereadores se mostra contra o projeto, que já tramita na Câmara. “É um absurdo! Seria correto que aumentasse o valor do imposto em supermercados, hipermercados, prédios enormes; porém, o projeto prevê aumento para todos; para as residências também”, diz o vereador Rafael Alves.
Outro projeto mencionado nos debates foi o de levar todo o lixo produzido em Uruguaiana para o aterro sanitário de Pelotas a aproximadamente 560 km. O representante da empresa que faria o transporte, Antonio Fagundes fez uso da palavra e explicou o projeto, com um custo de mais de 2,7 milhões ao ano. “O prefeito não se mostrou somente incompetente, mas também sem respeito”, disse o vereador Marcelo Lemos durante sessão plenária na quinta-feira.
Sobre os reais problemas do lixão e sobre o aterro sanitário de Uruguaiana, cujos pareceres iniciais da Fundação Estadual de Proteção ao Meio Ambiente (Fepam) são contrários, quase nada se falou. Nenhuma solução foi proposta.
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