quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Secretário de Governo diz que vai à Justiça contra Felice - Ed. 2169

“Este senhor” - é assim que o secretário de Governo, Fernando Alves, se refere ao ex-prefeito e atual presidente do PSDB, Sanchotene Felice. A desavença entre o ex-prefeito e o secretário iniciaram logo após as eleições, quando Felice diz ter descoberto postagens de Fernando em seu blog que o atacariam. Á época, o “ex” recorreu à mídia pelega para dizer que Fernando usava de má fé e não era boa influência para o Governo. Não satisfeito, Sanchotene distribuiu, durante reunião do Diretório do PSDB, uma carta exigindo que o atual prefeito de Uruguaiana, exonerasse Fernando Alves e também o secretário de Obras, Paulo José, por quem Sanchotene também manifestou, inúmeras vezes, antipatia e desprezo.
Schneider não aceitou as exigências de Felice que passou a fazer franca oposição à sua administração.
Nesta semana, Sanchotene usou novamente o veículo de comunicação pelego de toda a sua administração para, novamente, criticar a administração de Schneider e atribuir à comissão que fiscaliza a Foz, a responsabilidade por um suposto desgosto da empresa em relação a Uruguaiana.
Felice disse que a administração da Foz estava insatisfeita e que enfrentaria verdadeira oposição por parte da comissão. Ele voltou a citar Fernando e apontá-lo como influência negativa dentro do Governo Schneider. 
O secretário conversou com a reportagem do Jornal CIDADE e disse que as questões políticas são internas e que não entraria em discussão com Sanchotene publicamente. “Meu assunto com este senhor é na Justiça. Já conversei com meu advogado”, disse Fernando.
Schneider, apesar de indicado pelo então prefeito e presidente do Partido, continua recebendo críticas severas do seu antecessor que insiste na negação das dívidas apontadas pelo Tribunal de Contas e, ironicamente, se coloca a disposição de Schneider para ajudá-lo a resolver os problemas que, para ele, só surgiram após sua saída da Prefeitura. 
A Prefeitura possui dívidas com fornecedores, perde créditos do Banco Mundial por falta de planejamento do antigo gestor e paga o preço caro pelas desapropriações desnecessárias e pelas inaugurações eleitoreiras de Felice.

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