Um raio provocou a morte de Alessandro Garcia Rathes, de 27 anos, na manhã de domingo, no interior de município, nas imediações da BR 472. De acordo com a Brigada Militar, o jovem estava acampando com amigos e familiares, no centro de treinamento Alonce Pinto, onde acontecia um rodeio tradicionalista. Alessandro era de São Borja e veio a Uruguaiana especificamente para o evento. O raio que matou Alessandro atingiu uma das barracadas montadas debaixo de árvores. O amigo da vítima, Renan Carvalho, também foi atingido, porém o acidente teve proporções menores. Renan foi atendido na Santa Casa de Caridade e liberado. A programação do rodeio foi mantida.
O Brasil é campeão mundial em incidência de raios e ocorre em seu território pelo menos uma a cada 50 mortes causadas por descargas elétricas no planeta. São cerca de 100 vítimas fatais, mais de 200 feridos por ano e prejuízos anuais da ordem de R$ 1 bilhão. Doutor em ciências espaciais e autor de quatro livros e de mais de 100 artigos em revistas nacionais e internacionais, o especialista fala um pouco sobre os mitos e dá as dicas para evitar acidentes. E esclarece: sim, um raio pode cair duas – ou mais – vezes no mesmo lugar.
Dos 57 milhões de raios registrados por ano no Brasil, a maior incidência ocorre no Norte e no Centro-Oeste, mas ao se considerar a densidade, ou seja, proporcionalmente ao território, os estados do Sul ficam à frente. No entanto, o maior número de mortes ocorre no Sudeste. E, segundo o próprio Elat, Recife, na região Nordeste, é a capital do país onde um raio tem maior chance de causar uma morte, seguida de Salvador, de São Luís e do Rio de Janeiro.
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