terça-feira, 28 de maio de 2013

Depois da "Clientela", "Sattine" enfrenta a "Sentinela"

A Polícia Federal cumpriu na quinta-feira, quatro mandados de busca e apreensão, em três residências e em um estabelecimento comercial em Uruguaiana. O objetivo das buscas era reforçar o conjunto probatório para comprovar o crime de operação de instituição financeira, ou seja, empresa que funcionava como verdadeira casa de câmbio, sem ter autorização para tanto. Verificou-se ainda que o estabelecimento comercial, Sattine, vendia grande quantidade de produtos sem comprovação de origem, provavelmente produto de crime de descaminho, o que prejudica o comércio local e ilide o pagamento de tributos. Foi apreendida grande quantidade de dinheiro nacional e estrangeiro, estima-se que aproximadamente 300 mil reais. Também foram apreendidos computadores, celulares, mercadorias e medicamentos com suspeita de falsificação. 
A Receita Federal auxiliou nas buscas por mercadorias estrangeiras e irá elaborar o laudo merceológico indicando a origem dos produtos e o valor dos impostos suprimidos. Os medicamentos serão encaminhados ao Setor Técnico Científico da Polícia Federal para elaborar laudo acerca da suspeita de falsificação. O dinheiro apreendido será depositado em conta em nome dos investigados. Os crimes estão previstos no artigo 16 da Lei nº 7.492/86, artigo 334, § 1º, c e 273 do Código Penal As penas podem chegar a 20 anos de reclusão. A realização das prisões faz parte das ações da Operação Sentinela, que é uma intensificação do controle, fiscalização e inteligência policial na faixa de fronteira do Brasil com países vizinhos. Hélio Romeiro, proprietário do Sattine terá que prestar contas sobre mais essa acusação. Ele é um dos acusados de exploração sexual no caso Clientela.

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