quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Uruguaianense faz parte de esquema do assalto em São Gabriel

A Polícia Civil da cidade de São Gabriel, após investigação comandada pelo delegado Jader Ribeiro Duarte, prendeu na última quinta-feira, em Santa Catarina, o chefe da quadrilha que assaltou no mês de janeiro, a estação rodoviária de SG. O fato ganhou repercussão estadual, devido á forma como os marginais agiram e também em função do valor roubado. Um dos assaltantes já havia sido preso em Santa Maria e foi através do rastreamento do aparelho celular do individuo que Jader também chegou a identificação de uma mulher, residente em Uruguaiana e que ajudou a quadrilha na ação. Tal mulher ainda não foi presa, mas está sendo buscada. O homem preso em Santa Catarina é Nery Simão Mayer Terlan, conhecido como Cachopa. O perigoso bandido catarinense estava escondido em Porto Belo, distante cerca de 50 km de Florianópolis.
Nery estava foragido do presídio de Joinville e ao sair para uma despensa, não mais retornou. Ele usava documentos falsos quando foi abordado pela Polícia Civil de São Gabriel e pela Polícia Militar de Santa Catarina. No veículo conduzido por ele, a Polícia encontrou um revólver, munições e fitas plásticas utilizadas para imobilizar as vítimas. Ainda, foram apreendidos dois veículos utilizados por Nery durante suas ações criminosas. O delegado Jader solicitará a transferência de Nery a São Gabriel, para que ele possa ser ouvido outras vezes a respeito de seus crimes. Jader acredita que Nery possa estar envolvido em outros grandes assaltos realizados no Estado. Nery, assim como o homem preso inicialmente em Santa Maria, foi identificado pela Susepe/RS como integrante do PCC, de São Paulo. O Primeiro Comando da Capital é uma organização criminosa paulistana, criada com o objetivo de “defender” os interesses da comunidade carceária. Surgiu no início da década de 1990, no Centro de Reabilitação Penitenciária de Taubaté, local que acolhia prisioneiros transferidos por serem considerados de alta periculosidade pelas autoridades. A organização também é identificada pelos números 15.3.3. Hoje a organização é comandada por presos e foragidos. O PCC conta com vários integrantes, que financiam ações ilegais em São Paulo e em outros estados do país.

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