Enquanto as projeções de quebra de safra aumentam, entidades representativas do agronegócio gaúcho identificam, em alguns casos nos anúncios de governo, muita vontade política e poucos planos saindo do papel. Em outros, apenas a ausência de efetividade no tratamento das demandas prioritárias do setor com os estragos da estiagem.“De concreto, apenas a consolidação do prejuízo do campo. Não existe sensibilidade dos governos diante da realidade de um problema que tem de ser atendido com urgência. Existem liberações localizadas em prefeituras e para o cidadão que sofria com o desabastecimento de água, mas para os ruralistas até o momento nada foi feito”, reclama o presidente da Farsul, Carlos Sperotto.
O governo do Estado informou que dos municípios que se habilitaram aos recursos do decreto de emergência coletiva, 117 já começam a receber verbas que atingem até agora somente R$ 51,9 mil, extraídos de um total de R$ 18 milhões disponibilizados pelo governo federal. A liberação pode ser utilizada exclusivamente para a compra de cestas básicas, caixas d´água, filtros, poços e óleo diesel para transporte de água e a Casa Civil afirma ter reduzido as exigências para acelerar o socorro às populações.
No que se refere aos agricultores, o Palácio Piratini reiterou a política permanente de perfuração de açudes em propriedades particulares, com cobertura de 80% dos custos. Segundo dados divulgados, em 2011, foram 450 açudes, 302 ainda em andamento. Entre as próximas ações, estão financiamentos para capacitação dos agricultores, o lançamento do plano de Irrigação, previsto para março e 48 mil sacas de milho para a safrinha emergencial, ofertados aos municípios, sindicatos rurais e cooperativas no sistema troca-troca de sementes. O Ministério do Desenvolvimento acatou o pedido de uma comitiva gaúcha e deve postergar até 31 de julho todas as operações de custeio e investimento do Pronaf relativo à safra 2012 de milho, soja e feijão.
Sperotto é enfático ao discordar e afirma que os recursos não chegarão às mãos dos produtores. Para ele, o foco das medidas é restrito à população urbana. “Realizamos uma série de reuniões no interior e encontramos dificuldades até mesmo para explicar aos sindicatos a ausência de fatos concretos. Não se pode deixar para depois a adoção de resoluções para os prejuízos dos agricultores”, defende ao lembrar que no dia 15 deste mês vencem as parcelas referentes à compra de máquinas agrícolas e, apesar de sinalizações do Conselho Monetário, instituições financeiras alegam a ausência de publicação oficial para a flexibilização dos prazos.
“Para o custeio de Safra de quem está fora do Pronaf não há nada. Existem os anúncios de sempre e uma má vontade explícita quanto às informações aos produtores rurais. Aliado a isso, os bancos utilizam as facilidades na hora de fazer a venda e depois não têm condições de atender às flexibilizações que são inerentes à atividade”, contesta.
O governo do Estado informou que dos municípios que se habilitaram aos recursos do decreto de emergência coletiva, 117 já começam a receber verbas que atingem até agora somente R$ 51,9 mil, extraídos de um total de R$ 18 milhões disponibilizados pelo governo federal. A liberação pode ser utilizada exclusivamente para a compra de cestas básicas, caixas d´água, filtros, poços e óleo diesel para transporte de água e a Casa Civil afirma ter reduzido as exigências para acelerar o socorro às populações.
No que se refere aos agricultores, o Palácio Piratini reiterou a política permanente de perfuração de açudes em propriedades particulares, com cobertura de 80% dos custos. Segundo dados divulgados, em 2011, foram 450 açudes, 302 ainda em andamento. Entre as próximas ações, estão financiamentos para capacitação dos agricultores, o lançamento do plano de Irrigação, previsto para março e 48 mil sacas de milho para a safrinha emergencial, ofertados aos municípios, sindicatos rurais e cooperativas no sistema troca-troca de sementes. O Ministério do Desenvolvimento acatou o pedido de uma comitiva gaúcha e deve postergar até 31 de julho todas as operações de custeio e investimento do Pronaf relativo à safra 2012 de milho, soja e feijão.
Sperotto é enfático ao discordar e afirma que os recursos não chegarão às mãos dos produtores. Para ele, o foco das medidas é restrito à população urbana. “Realizamos uma série de reuniões no interior e encontramos dificuldades até mesmo para explicar aos sindicatos a ausência de fatos concretos. Não se pode deixar para depois a adoção de resoluções para os prejuízos dos agricultores”, defende ao lembrar que no dia 15 deste mês vencem as parcelas referentes à compra de máquinas agrícolas e, apesar de sinalizações do Conselho Monetário, instituições financeiras alegam a ausência de publicação oficial para a flexibilização dos prazos.
“Para o custeio de Safra de quem está fora do Pronaf não há nada. Existem os anúncios de sempre e uma má vontade explícita quanto às informações aos produtores rurais. Aliado a isso, os bancos utilizam as facilidades na hora de fazer a venda e depois não têm condições de atender às flexibilizações que são inerentes à atividade”, contesta.
1 comentários:
qdo a safra é ruim o governo tem que cobrir o prejuízo.. quando a safra é boa o lucro é a alegria das concessionárias de camionete!!! seeempre chorando!!! sanguessugas do nosso dinheiro. se tá ruim...planta babatas ora!!
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