Na Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e/ou Múltipla, que é comemorada até a próxima segunda-feira, 28/8, descobrimos um exemplo de incentivo ao esporte inclusivo que é o Projeto Inclusão em Movimento, desenvolvido por acadêmicos de Educação Física da Universidade Federal do Pampa (Unipampa), campus Uruguaiana.
O projeto começou a ser idealizado no ano passado, mas só saiu do papel em abril deste ano. “Faz um ano que eu tinha feito junto ao meu colega, o Ricardo, um projeto de inclusão através do esporte, de atividades de paradesporto. E esse projeto ficou no papel um bom tempo até que surgiu a oportunidade. A gente tem essa vontade e tinha conhecimento de trabalhar com o esporte e deficiência, só que não tinha o público. E quando apareceu o público, pequeno, era três ou quatro aí a gente procurou um espaço para começar a dar esporte para essas pessoas”, conta o idealizador do projeto, o acadêmico do 6º semestre, Henrique Mendes.
Desde 29/4, todos os sábados, das 14h às 16h, acadêmicos do projeto e pessoas com deficiência que queiram praticar esportes se reúnem. As atividades iniciaram no Ginásio Nova Esperança, mas devido a enchente, os alunos tiveram que trocar de local, pois o ginásio estava abrigando os atingidos pela cheia. Desde então, as atividades estão sendo desenvolvidas na Escola Municipal De Educação Infantil Cecília Meireles.
Onze integrantes, entre eles pessoas com Síndrome de Down, autismo, cadeirantes e pessoas com deficiência intelectual participam de atividades de basquete, vôlei, boliche, tênis de mesa e atletismo. A professora Martha da Silveira coordena o projeto, que tem como integrantes quatro alunos de educação física e uma de fisioterapia: Henrique Mendes, Ricardo da Fonseca, Vinícius Silveira, Vitória Padilha e Isabel Nebenzahl.
O integrante do projeto, Rodrigo Julian, que antes da paraplegia praticava diversas atividades físicas, como andar de bicicleta, basquete, vôlei, futebol e tênis. Também participou por quatro anos do Centro Operacional de Treinamentos de Esportes Radicais (Coter), que é liderado pelo policial Adahyr da Silva Neto. Com um diagnóstico, de repente essas atividades passaram a não fazer mais parte da vida de Julian, mas aos poucos estão retornando. “A paraplegia foi de repente, comecei a sentir umas dores na coluna, porém, como eu tenho 1,84 de altura, sempre deixei de lado a dor pensando que era má postura. No entanto, essa dor foi aumentando em um curto período de tempo”, conta. “Um dia eu estava estagiando e comecei a sentir formigamentos nas pernas e em questão de minutos o formigamento foi para o abdômen. Prontamente os meus colegas de trabalho chamaram a ambulância e fui direto para o Hospital. Resumindo, fui parar em São Leopoldo realizar a cirurgia para a retirada de um tumor que estava na medula. Hoje em dia estou curado graças a Deus, e fazendo faculdade de Recursos Humanos. Procuro incansavelmente por mais capacitações e conhecimentos”, comentou.
Julian falou que o projeto é vital para tirar as pessoas com deficiência de sua rotina. “De maneira genérica, levar as pessoas a outro patamar de vida, fazendo com que os mesmos enxerguem o mundo de maneira completa, pois, se eles ficarem só em casa, com a rotina de ir à cozinha e voltar para o quarto, não traz benefício algum. O projeto tem uma missão que é mostrar às pessoas com deficiência que a vida é incrível, e que elas podem fazer muito mais do que elas imaginam. Os benefícios vão além, também trazem inúmeros benefícios às famílias dessas pessoas e à sociedade em si”, observou.
O projeto começou a ser idealizado no ano passado, mas só saiu do papel em abril deste ano. “Faz um ano que eu tinha feito junto ao meu colega, o Ricardo, um projeto de inclusão através do esporte, de atividades de paradesporto. E esse projeto ficou no papel um bom tempo até que surgiu a oportunidade. A gente tem essa vontade e tinha conhecimento de trabalhar com o esporte e deficiência, só que não tinha o público. E quando apareceu o público, pequeno, era três ou quatro aí a gente procurou um espaço para começar a dar esporte para essas pessoas”, conta o idealizador do projeto, o acadêmico do 6º semestre, Henrique Mendes.
Desde 29/4, todos os sábados, das 14h às 16h, acadêmicos do projeto e pessoas com deficiência que queiram praticar esportes se reúnem. As atividades iniciaram no Ginásio Nova Esperança, mas devido a enchente, os alunos tiveram que trocar de local, pois o ginásio estava abrigando os atingidos pela cheia. Desde então, as atividades estão sendo desenvolvidas na Escola Municipal De Educação Infantil Cecília Meireles.
Onze integrantes, entre eles pessoas com Síndrome de Down, autismo, cadeirantes e pessoas com deficiência intelectual participam de atividades de basquete, vôlei, boliche, tênis de mesa e atletismo. A professora Martha da Silveira coordena o projeto, que tem como integrantes quatro alunos de educação física e uma de fisioterapia: Henrique Mendes, Ricardo da Fonseca, Vinícius Silveira, Vitória Padilha e Isabel Nebenzahl.
O integrante do projeto, Rodrigo Julian, que antes da paraplegia praticava diversas atividades físicas, como andar de bicicleta, basquete, vôlei, futebol e tênis. Também participou por quatro anos do Centro Operacional de Treinamentos de Esportes Radicais (Coter), que é liderado pelo policial Adahyr da Silva Neto. Com um diagnóstico, de repente essas atividades passaram a não fazer mais parte da vida de Julian, mas aos poucos estão retornando. “A paraplegia foi de repente, comecei a sentir umas dores na coluna, porém, como eu tenho 1,84 de altura, sempre deixei de lado a dor pensando que era má postura. No entanto, essa dor foi aumentando em um curto período de tempo”, conta. “Um dia eu estava estagiando e comecei a sentir formigamentos nas pernas e em questão de minutos o formigamento foi para o abdômen. Prontamente os meus colegas de trabalho chamaram a ambulância e fui direto para o Hospital. Resumindo, fui parar em São Leopoldo realizar a cirurgia para a retirada de um tumor que estava na medula. Hoje em dia estou curado graças a Deus, e fazendo faculdade de Recursos Humanos. Procuro incansavelmente por mais capacitações e conhecimentos”, comentou.
Julian falou que o projeto é vital para tirar as pessoas com deficiência de sua rotina. “De maneira genérica, levar as pessoas a outro patamar de vida, fazendo com que os mesmos enxerguem o mundo de maneira completa, pois, se eles ficarem só em casa, com a rotina de ir à cozinha e voltar para o quarto, não traz benefício algum. O projeto tem uma missão que é mostrar às pessoas com deficiência que a vida é incrível, e que elas podem fazer muito mais do que elas imaginam. Os benefícios vão além, também trazem inúmeros benefícios às famílias dessas pessoas e à sociedade em si”, observou.
Palestra
De 11 a 16 de setembro ocorre a IV Semana Acadêmica de Educação Física da Unipampa, no campus Uruguaiana. Em parceria com a educadora especial Renata Saldanha, os acadêmicos do projeto Inclusão em Movimento trarão a Uruguaiana o atleta paradesportivo Denilson Souza, de Santa Maria. Denilson também vai palestrar sobre “Superação sem Limites” para a comunidade de Uruguaiana, no sábado, 16/9, às 10h no Teatro Municipal Rosalina Pandolfo Lisboa, com apoio da Prefeitura Municipal. A palestra é gratuita.
Larissa Vargas
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