Uma mulher foi assassinada na manhã de ontem, 24/7, na Rua Júlio de Castilhos, centro da cidade. Caroline Moraes Tubino, de 30 anos, foi alvejada por dois disparos de arma de fogo, um nas costas e outro na nuca. A arma não foi encontrada e o calibre somente será confirmado após o resultado do exame de necropsia. Também não há confirmação de que a moça tenha sido espancada durante o ataque.
A vítima foi atacada na garagem do prédio onde vivia, nas proximidades da escola Olavo Pré-Vestibular. Ela foi encontrada pouco depois, por uma vizinha, que chamou socorro. Ainda estava viva quando a Brigada Militar chegou ao local, mas faleceu a caminho do pronto socorro municipal.
A notícia do crime rapidamente se espalhou por Uruguaiana através das redes sociais, atribuindo a autoria ao companheiro de Caroline, Nilson Lucas Amaral, que foi conduzido pela Brigada Militar, do trabalho até a Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam). No local do crime não foram encontrados indícios de entrada forçada, levando a crer que o assassino tinha as chaves do prédio. “Não é impossível o acesso sem as chaves, mas é difícil”, explica Caroline. Enquanto a Delegada tomava o depoimento de Amaral, foi confirmado que, na hora do crime, estimada entre 8h30min e 8h45min, ele já estava no trabalho. Assim como a vítima, Nilson Lucas Amaral é agente socioeducativo da Fundação Case e estava de serviço ontem. As câmeras de videomonitoramento da Case comprovam que ele estava no local desde às 8h01min, não sendo possível ser ele o autor dos disparos. Após o longo depoimento, Amaral foi liberado.
Conforme a Delegada, porém, a possibilidade de envolvimento do companheiro no crime ainda não foi totalmente descartada. Além do crime passional, outras linhas de investigação estão sendo seguidas, como a possibilidade de tratar-se de um latrocínio (roubo com morte).
Caroline e Amaral viviam juntos há três anos. Ela deixou um filho, fruto de outro relacionamento.
Gabriela Barcellos
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