sexta-feira, 23 de junho de 2017

Atividades do Ronda Social estão paralisadas

O inverno chegou ao Hemisfério Sul. Em Uruguaiana, as temperaturas registradas foram baixas nesses primeiros dias da estação mais fria do ano, chegando próxima aos 6ºC. A geada tomou conta dos campos e, mesmo com os dias ensolarados, à noite, o vento é cortante.
Apesar das belas paisagens, a queda na temperatura também acaba castigando quem não tem uma casa para morar, um lugar adequado para dormir. É o caso dos moradores de rua, que nessa época sofrem constantemente devido às baixas temperaturas. Os mendigos podem ser vistos nos arredores do Mercado Público Municipal e também embaixo de marquises no centro da cidade.
O amparo a essas pessoas deveria estar sendo realizado pela Secretaria de Ação Social e Habitação por meio do projeto Ronda Social. No entanto, conforme a secretária de Ação Social e Habitação, Soraya Salomão, as atividades encontram-se paralisadas. “Pretendemos continuar com esse projeto de assistência, o “Abordagem Social”. Para isso, hoje, 23/6, estaremos realizando uma reunião com a equipe da Saúde (Consultório na Rua), onde conversaremos sobre os próximos passos dessa atividade”, frisou.
O Projeto começou a ser desenvolvido ainda no governo de Luiz Augusto Schneider. À época, o serviço percorria o município, recolhia pessoas em vulnerabilidade e que não possuíam abrigo, oportunizava hospedagem e uso da estrutura do Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) Cabo Luiz Quevedo, onde fica o Albergue Municipal. 
Parlamento
Na sessão do dia 11/3, na Câmara de Vereadores, foi aprovada a matéria do vereador Elton da Rocha (PP) solicitando o retorno das atividades. À época, durante a exposição da proposta, o vereador frisou que em breve inicia-se o período de baixas temperaturas e chuvas. “No último ano pessoas morreram nessas condições, essa é a possibilidade de evitarmos isso e conceder estrutura adequada a elas”, concluiu Rocha.
Ainda conforme Salomão, alguns moradores de rua que conhecem o serviço estão indo dormir no local por conta própria. “São aproximadamente 15 homens que vão até a Casa de Passagem, tomam banho, se alimentam e dormem no local e de manhã retornam às ruas”, disse a secretária.
Karine Ruviaro

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