Daiany Mossi
Cerca de 90 pacientes da Apae estão sem fisioterapia e sem neurologista. A informação é do presidente da entidade, José Roberto Machado.
Segundo ele, a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) é mantida por recursos oriundos da Prefeitura de Uruguaiana e com a colaboração espontânea dos pais, sendo que o Município atrasa com frequência os valores atrelados a Assistência Social e Educação, e desde 2015 não repassa o valor mensal de incentivo às atividades.
“Os valores do incentivo mensal são utilizados entre outras coisas, para pagar os fisioterapeutas. Sem os repasses, a entidade manteve durante um tempo os serviços, mas hoje se tornou inviável”, relatou.
O valor da dívida com a Apae é de R$ 38 mil. Na semana passada, a Prefeitura anunciou que estaria depositando uma pequena parte da dívida, porém o que foi repassado foi um valor vinculado, ou seja, que não pode ser utilizado no pagamento das fisioterapeutas e neurologista.
Procurado, o prefeito Luiz Augusto Schneider disse que a Prefeitura buscará na Justiça contornar a situação. Ele explicou que a Prefeitura está seguindo a determinação judicial que determina o pagamento primordial aos salários e que na segunda-feira, o Município encaminhará à Justiça o pedido de priorização da Associação.
A Apae atende atualmente, 300 pacientes.
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