As famílias atingidas pelas cheias do rio Uruguai e por fortes temporais com inundações que destruíram casas no final de 2014 em Uruguaiana, ainda não receberam a ajuda de custo prometida pela Prefeitura Municipal à época.
Conforme o secretário de Ação Social e Habitação, Rogério de Moraes, não há previsão para o pagamento.
Ele justificou a inadimplência dizendo que a justiça sequestrou recursos pertencentes à Prefeitura em razão de ações trabalhistas e que o dinheiro sequestrado seria utilizado para pagar essas e outras dívidas.
“Estamos buscando uma forma de quitar estes débitos. Sabemos das dificuldades enfrentadas por essas famílias, mas a Prefeitura vive uma situação difícil”, disse Rogério de Moraes.
A presidente da Câmara de Vereadores, Jussara Osório, disse que o Executivo já foi questionado pelo Legislativo quanto ao tema várias vezes, porém não há respostas.
“Já questionamos o prefeito, mas não obtivemos resposta. A Prefeitura não está respondendo as nossas indagações”, ressaltou Jussara.
A vereadora lembra que além dos recursos financeiros, a prefeitura prometeu a distribuição de 50 volantes, porém apenas 14 foram entregues.
Em dezembro de 2014, após um novo temporal, o prefeito Luiz Augusto Schneider assinou o Projeto Lei que instituiu o benefício denominado “Auxilio Reconstrução” para as famílias abrangidas pela catástrofe climática.
No projeto aprovado pela Câmara dizia que o “Auxilio Reconstrução” permitiria ao município prestar um apoio financeiro de R$ 1.050,00 no período de três meses (R$ 350,00 por mês), por família, devendo o recurso ser aplicado na reconstrução de sua moradia, compra de móveis, eletrodomésticos e outras necessidades. O valor poderia ser efetuado, a título de adiantamento, o pagamento referente às três parcelas em uma única vez, ou seja, R$ 1.050,00, somente sob análise técnica do órgão gestor.
As famílias aguardam respostas.
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