No primeiro turno das Eleições 2014, o sistema biométrico apresentou percentual de 91,5% de reconhecimento dos eleitores por meio das digitais. Mesmo com o índice positivo, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) trabalha para superar essa meta no segundo turno do pleito, dia 26/10. “As falhas são normais, mas nós pretendemos baixar esse índice de não reconhecimento, que hoje gira em torno de 8,5% para, pelo menos, uma margem de 5% que seria bastante positiva. Um nível de identificação de 95%”, informou o secretário de Tecnologia da Informação (STI) do TSE, Giuseppe Janino.
De acordo com o secretário, foram identificadas condições que contribuíram para esse não reconhecimento de algumas digitais, no dia 5/10. Cerca de mil urnas apresentaram problemas no leitor biométrico, espalhadas pelo Distrito Federal, Alagoas, Sergipe, Pernambuco e Paraná. Esses equipamentos já foram localizados pelos técnicos da Justiça Eleitoral e estão sendo reparados para que possam ser utilizados no segundo turno, devendo ficar prontas ainda nesta semana.
Também foram detectadas possíveis falhas de procedimento por parte do mesário na hora de atender o eleitor. Para evitar novos erros, a Justiça Eleitoral distribuiu panfletos aos Tribunais Regionais Eleitorais (TRE’s) com informações essenciais aos mesários para reforçar os procedimentos que devem ser adotados no dia da eleição.
Em Uruguaiana, a identificação biométrica ainda não é obrigatória, embora muitos eleitores já tenham se cadastrado. Na vizinha Barra do Quaraí, a biometria foi implantada e o cadastramento ocorreu em 2013, quando o TSE determinou a revisão de todo o eleitorado.
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