Os fiscais aduaneiros da Argentina deram inicio ontem ao movimento chamado “Paro”. Durante 48 horas, os fiscais não estarão trabalhando em protesto as condições de trabalho e aos salários pagos pelo Governo da Argentina. O trabalho que será retomado amanhã, volta a ser interrompido na quarta-feira (24) e só será retomado no dia 28, prejudicando o comércio internacional por 72 horas ininterruptas.
Segundo o presidente do Setal - Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviário de Cargas e Logística da Fronteira Oeste, Aloísio Schmitt, o setor enfrenta grande crise, devido a estes e outros problemas gerados pela Argentina. Ele ressalta que vários empresários já abandonaram o comércio internacional e muitas empresas estão demitindo funcionários.
Destaca que em função da crise, os empresários enfrentam dificuldades inclusive para quitar financiamentos de caminhões juntos aos bancos.
O “Paro”, conforme Aloísio, piora a situação, pois atinge a toda a Argentina, impedindo que o transporte no restante do Mercosul funcione.
Se o Governo Argentino não atender as exigências dos aduaneiros, o “Paro” será ampliado para 10 dias.
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