A Justiça Federal de Uruguaiana absolveu os policiais rodoviários federais Luiz Carlos Golfetto e Alan Caldas pela acusação contra eles existente. A acusação dizia que em 2008, os policiais teriam matado Vanderlei Rodrigues. O sujeito morreu vítima de disparo de arma de jogo, após ser perseguido pelos policiais.
Consta no processo que em 3 de novembro de 2008, por volta das 5h, em estrada vicinal ligada a BR 472, os denunciados tentaram matar Vanderlei, que após permanecer dez dias hospitalizado, veio a falecer.
Conforme o inquérito policial que resultou no processo, cerca de uma hora antes do evento delituoso, a Polícia Rodoviária Federal foi avisada pelo Policial Militar Clóvis, que Vanderlei, acompanhado por pelo menos mais uma pessoa, havia sido avistado em uma camionete, com carga desconhecida e em atitudes suspeitas.
Ato contínuo, os policiais denunciados foram até a estrada vicinal, saindo na região do Itapitocaí, quando cruzaram com o veículo trafegado por Vanderlei, avistando um vulto na carroceria. Ao tentarem abordá-lo, Vanderlei jogou o carro contra os policiais, que em seguida, perseguiram o sujeito até outra estrada vicinal.
Neste momento, conforme os policiais, Vanderlei parou o carro, tentando fugir a pé com os demais tripulantes da camionete. Ele teria desferido tiros em direção aos policiais, que então revidaram.
Na caçamba da camionete, os policiais encontraram dois carneiros, fios de alta tensão, contatores e ferramentas de manuseio elétrico.
Vanderlei foi encaminhado ao Pronto Socorro, foi submetido a cirurgia, mas no dia 12 daquele mesmo mês, veio a falecer.
Os policiais absolvidos continuaram atuando em Uruguaiana, com conduta exemplar.
Irmão do morto foi preso durante o Júri
Durante o Júri, o irmão de Vanderlei foi preso, pois havia um mandado de prisão a seu desfavor. O homem saiu do plenário debochando dos policiais, dizendo que a pena a qual foi submetido é irrisória.
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