O pré-candidato ao governo do Estado pelo Partido do Movimento Democrático do Brasil (PMDB), José Ivo Sartori, esteve em Uruguaiana na última semana. Em entrevista falou sobre os projetos que vem sendo elaborado pelo Partido. Sartori diz acreditar que a conclusão de um plano de governo somente é possível após o pleito e o início das atividades, em caso de eleito. Porém, garantiu que o PMDB já tem uma base formulada para este projeto. “Não podemos mais ter a atitude de quem chega ao poder, exerce o governo e diz: ‘aqui está nosso projeto’. E simplesmente governa. É preciso adequar-se as necessidades, é preciso ouvir a todos e produzir um resultado que seja em prol da maioria dos gaúchos. Para todo o Rio Grande do Sul formulamos diretrizes básicas para elaboração de um plano de governo que, que foi publicado o jornal do PMDB, e que também será encaminhado às entidades”, disse ele. No mesmo dia, Sartori esteve em São Borja e, em reunião com líderes de entidades da cidade vizinha solicitou sugestões para elaboração de um programa de ações visando melhorias regionais. O Político frisa que cada região, embora apresente muitas semelhanças, é diferente das outras em vários aspectos e que deverá ser tratada desta forma. “Por enquanto, nossa proposta é respeitar cada uma das regiões do Estado, com suas características e suas dificuldades, que são bem diferenciadas muitas vezes.
E então elaborar um projeto, tendo em vista essas questões específicas”, afirma ele, destacando que a Fronteira Oeste tem “uma história diferenciada, tanto por características produtivas quanto culturais”.No entanto, em um ponto José Ivo Sartori é firme: uma de suas metas e investir na pequena agricultura, oportunizar e fortalecer a autonomia dos pequenos produtores.
Questionado sobre as dificuldades pontuais da fronteira oeste, em especial o grande número de jovens que as cidades da região perdem para a região metropolitana e outros estados, em razão da falta de empregos, Sartori voltou a falar na participação popular no processo de elaboração de soluções. “Sejam empreendedores da região, seja aqueles que detém a participação pública, precisam encontrar maneiras próprias de abrir espaço e dizer a forma que quer que isso seja feito”. Mas também ressaltou pontos que considera críticos. “Temos gargalos, por exemplo, na infraestrutura rodoferroviária, temos embaraços de fronteira. Às vezes, sofremos com mecanismos impeditivos de outras economias”, disse.
Para ele, hoje o Rio Grande do Sul precisa ter calma, parar e pensar sobre a elaboração de um plano estratégico. “É necessário observar várias questões, como a capacidade de investimento e deve se ter cuidado em, nas áreas mais industrializadas, como vai ficar no momento em que houver um desaquecimento econômico, por exemplo”, afirma.O pré-candidato encerrou dizendo que “a população não gosta de promessas que não serão cumpridas”.
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