quarta-feira, 23 de abril de 2014

Mais um apenado é executado


Um homem foi assassinado na tarde de sábado, 19/4. O crime ocorreu na Rua Santos Dumont, próximo ao Mercado Pag Poko, bairro Ipiranga. A vítima é Marlon Santos dos Santos, de 34 anos, que cumpria pena em regime semiaberto, no Instituto Penal de Uruguaiana (IPU). No momento do crime, a vítima havia acabo de sair do serviço externo e estava retornando para o Instituto.
Marlon retornava para o IPU de moto táxi. Quando o moto taxista ingressou no beco existente naquela altura da via, os assassinos, que estavam em um veículo Fox vermelho, ingressaram atrás da moto e colidiram com ela. Quando a vítima e o moto taxista caíram ao chão, um dos autores do crime, que segundo informações estava no banco de trás do veículo, efetuou cinco disparos. Dois deles acertaram um veículo Chevette que estava estacionado próximo ao local, dois acertaram o chão e um acertou a vítima pelas costas. A bala atravessou e saiu no peito de Marlon. O apenado foi levado ao Pronto Socorro ainda com vida, mas entrou em óbito logo depois de chegar.
De acordo com informações da Brigada Militar, o carro era tripulado por três pessoas, que fugiram em direção ao bairro Cidade Alegria. O veículo trafegava pela Rua Gregório Beheregaray, quando parou e um dos ocupantes desceu. Segundo moradores, era um homem moreno, com o cabelo arrepiado. O veículo andou mais uma quadra, até a Rua José Francisco da Silva, onde foi abandonado. Os outros dois autores fugiram a pé por um beco.O veículo utilizado no crime é clonado. O verdadeiro foi adquirido a cerca de um mês em Porto Alegre e está em Restinga Seca.
Marlon tem passagens pela polícia desde 2005 e, desde 2006 cumpria pena de 12 anos por um crime de homicídio cometido em Alegrete, de onde veio transferido. Ele trabalhava em uma lavagem, de propriedade da viúva de outro albergado assassinado recentemente, na Júlio de Castilho, esquina com Brasil Lago, o conhecido “Jairo Jaqueta”.
O moto taxista não se feriu. Segundo ele, esta não foi a primeira vez que fez corrida para a vítima. Com o susto, ele fala em largar a profissão. A busca pelos assassinos seguiu, coordenada pela delegada Caroline Huber.

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