sexta-feira, 11 de abril de 2014

Felice quase triplicou a dívida consolidada do município


O ex-prefeito José Francisco Sanchotene Felice diz aos quatro cantos que, ao assumir a Prefeitura, em 2005, a encontrou endividada e que conseguiu pagar as contas. Ao sair, não deixou nenhuma pendencia para o sucessor, Luiz Augusto Schneider. O Tribunal de Contas do Estado, no entanto, diz outra coisa. De acordo com os relatórios de evolução das contas do Órgão, despesas como a folha de pagamento, restos a pagar e a dívida consolidada líquida, aumentaram significativamente durante os anos de administração Felice, e encerraram com valores extremamente superiores aos de quando o ex-prefeito assumiu o município.
A despesa com pessoal, por exemplo, era de R$ 31. 674.648,80 em 2004. Este valor subiu para mais de R$ 35 milhões em 2005, mais de R$ 40 milhões em 2006 e, em 2012, fechou em R$ 74.846.382,69. 
Já quando o assunto é a dívida consolidada líquida do município, os valores são ainda mais assustadores. Durante os oito anos em que esteve no poder, Sanchotene Felice quase que triplicou a dívida. Em 2004, último ano da gestão de Luiz Carlos Riela, o “Caio”, a dívida era de R$ 25.012.574, 85. No primeiro ano de Felice, esse valor sofreu uma grande queda e fechou 2005 em R$ 454.696,95, mas no ano seguinte voltou a subir e então não parou mais. Felice deixou a Prefeitura em 2012, com uma dívida consolidada de R$ 76.809.240,80.
Na consulta de evolução dos restos a pagar, o município de Uruguaiana aparece com R$ 11.534.034,46 em 2005 e fechou 2012 com R$ 13.043.341,0, quase R$ 2 milhões a mais.
Outro dado que chama atenção, este na esfera trabalhista, é o número de ações ajuizadas de 2005 a 2012. Foram movidos 6.111 processos neste período, totalizando R$ 10.884.156,17.

1 comentários:

Unknown disse... [Responder comentário]

No primeiro ano da gestão Sanchotene Felice baixou o valor da dívida do município devido a fortuna que o ministério da educação đisponibilizou,em resposta aos projetos feitos no final da gestão Caio, para construção novas escolas que foram construídas pela administração Felice (muito mal por sinal, pois a atual gestão já teve que reformar algumas delas).