segunda-feira, 14 de abril de 2014

Especialmente pra ti, Felice: Schneider exerce Direito de Resposta determinado pela Justiça

O prefeito Luiz Augusto Schneider exerceu na manhã de ontem, 11/4, o Direito de Resposta que lhe foi concedido pela Justiça, depois de ser vítimas de novas ofensas do proferidas contra ele pelo ex-prefeito, José Francisco Sanchotene Felice, durante entrevista no programa do vereador Egídio Carvalho, na Rádio Imbaá, conhecida como Líder FM.
Durante sua fala, Schneider disse que foi eleito para trabalhar e cuidar da cidade, “Não para gastar seu tempo difamando pessoas. Não para usar do cargo de prefeito para destruir a vida de quem, eventualmente, não gosta de mim. Minha índole é essa. De trabalho, de seriedade e, principalmente, de respeito com as pessoas. Sempre fui assim, ninguém me fará mudar”. E seguiu: “Os uruguaianenses sabem que há mais de um ano sofro uma campanha difamatória. E que sofro esses ataques não dos adversários que enfrentei nas urnas (com eles, mantemos respeitosa relação). Os ataques vêm justamente de quem estive ao lado nos últimos oito anos, me dedicando, me expondo, sendo leal, trabalhando nas mais diversas funções: o ex-prefeito Felice”.
Schneider fez um balanço sobre como ingressou na Gestão Felice, em 2005, como secretário de Indústria e Comércio e como foram os anos seguintes, destacando nomes que atuaram ao lado do ex-prefeito.O chefe do Executivo também revelou que pretendia concorrer a vereador na Eleição de 2012, e que além de candidato a prefeito, fui o coordenador da própria campanha. “Faço todo esse histórico para deixar claro que quem foi eleito prefeito pelos uruguaianenses em 2012 foi um uruguaianense comum, como o senhor, como a senhora, que me ouvem agora. Um uruguainense com um gosto especial pela vida comunitária e que aprendeu a gostar da política. Mas antes de ser político, antes de ser secretário e prefeito, tive um passado na comunidade. Fui presidente da ACIU, fui jurado de carnaval, ajudei a trazer a escola do SENAI para cá. Vivi a vida inteira entre o bairro Mascarenhas de Moraes, a nossa Ilha do Marduque, e a casa da minha família, ali na Monte Caseros. Nem quando fiz curso de Especialização, em Porto Alegre, me mudei de Uruguaiana. Os uruguaianenses não elegeram um extraterrestre. Não elegeram alguém com biografia fabulosa. Elegeram um homem de carne e osso, que respeita todo mundo. Sou um pai de família, uma pessoa que, aconteça o que acontecer, vai continuar trabalhando e morando aqui e caminhando pelas ruas da nossa cidade. Minhas filhas vão à escola, têm colegas, amigos, professores … E é por isso que se torna extremamente cruel o fardo de suportar em silêncio esses 12 meses de campanha difamatória. Uma campanha que só teve esse espaço (entrevistas que eram monólogos de 40 minutos) porque contou com colaboradores, com cúmplices!”.
Entre frases improvisadas, Prefeito disse ainda que “estamos ocupando este espaço por determinação da Justiça. Para fazer a defesa de ataques. Junto com o grupo que está comigo no governo, cumpri todas as missões de trabalho que o ex-prefeito me deu. Realmente, não sei porque ele tomou essa postura. Fui leal, nunca pretendi acusá-lo pelas dificuldades financeiras da Prefeitura. Agora, mentir que deixou dinheiro em caixa, mentir que não deixou dívidas, mentir que não estamos tendo que pagar, isso eu não vou! Mas, como um bom trabalhador, quando tenho um superior hierárquico, sei acatar ordens, tranquilamente. Mas o que o ex-prefeito não entende é que o prefeito de Uruguaiana não tem chefe!”

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