segunda-feira, 14 de abril de 2014

Advogado rebate insinuações de Promotor


O advogado do delegado Thiago Carrijo, Frank Finoqueto, irresignado com as insinuações publicadas na rede social Facebook e repercutidas pelo Jornal CIDADE, aponta desvios de conduta do promotor Rodrigo Vieira, e que maculam de forma indelével o processo judicial ainda em curso.
Segundo o Advogado, a postagem não deixa dúvidas da inimizade existente entre ambos. Finoqueto também traz à luz a tentativa do Promotor de cooptar uma testemunha, ex-estagiária do Ministério Público, para a acusação. Em depoimento, todavia, ela, além de relatar o constrangimento sofrido, afirmou ser costume de Vieira falar mal do Delegado, inclusive no interior do próprio prédio que abriga a Instituição.
Para o Advogado, todo esse contexto, somatizado com o recibo público das reiteradas acusações à figura do delegado Carrijo, terminam por demonstrar que Rodrigo Vieira “não tinha e nunca teve condições de atuar no processo”, diante da sua contaminação pessoal, que o cega e desvirtua-o de seu ofício de Fiscal obediente da Lei. “Essa perseguição pessoal destoa da trilha histórica do Ministério Público e seus Membros, que pautam por conduzir seus ofícios de maneira ilibada, prudente, coerente e, especialmente, discreta”, acrescenta.
Finoqueto diz que as críticas ao Tribunal tem a finalidade pressionar e condicionar julgadores, demonstrando desespero e completo destempero do Agente Ministerial, sugerindo que ele, Vieira, faça uma autoanálise de suas condições psicológicas na medida em que estas estão a afetar seu trabalho com o propósito exclusivo de atingir um inimigo figadal tanto no processo, como fora dele. Essas situações lhe retiram qualquer legitimidade e/ou legalidade para apontamentos, conforme reza a cartilha da Lei Orgânica do Ministério Público (LOMP), que proíbe terminantemente a atuação funcional de envolvidos emocionalmente com a causa, como ora acontece.
“Se algo deve ser preservado diante desse quadro lamentável é o processo, a Lei, e, sobretudo, a segurança da Sociedade que não deseja ver autoridades autuando indisfarçadamente, sob o manto e na perseguição dos seus ressentimentos pessoais”, finaliza o Defensor.

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