As lideranças empresariais apresentaram ao secretário e a Valdeci os principais problemas que afetam as micro e pequenas empresas da cidade e da Fronteira Oeste e que provocam um cenário de êxodo constante na região. Em documento assinado, que foi entregue a Tonollier, os empresários explicam que a defasagem cambial do peso argentino leva muitos consumidores das cidades de fronteira a comprarem na Argentina e não no Brasil. Também informaram que no primeiro semestre de 2013 houve crescimento de quase 10% na emissão de seguro-desemprego em Uruguaiana. “Nossos jovens têm muita dificuldades em buscar oportunidades profissionais na Fronteira Oeste”, lamentou Urquiza.
O secretário afirmou que a situação preocupa o governo do Estado e que o Poder Executivo tem a disposição de apoiar os municípios da faixa de Fronteira.“Vamos colocar a cabeça para funcionar para ver o que é possível fazer para a região, que, por tudo o que foi exposto aqui, merece algum tipo de tratamento diferenciado”, afirmou.
Entre as reivindicações apresentadas pela CDL, estão a suspensão da cobrança do diferencial de alíquota do ICMS para produtos não fabricados no Rio Grande do Sul, como calçados, confecções e artigos de óptica, e a redução nos valores das multas do Programa de Regularização de Débitos Fiscais “Em Dia 2013” da Secretaria da Fazenda.
O deputado Valdeci, que acompanhou toda a reunião, vai acompanhar o trabalho da Secretaria da Fazenda e depois comunicará os empresários das alternativas encontradas. “É elogiável a postura da CDL de procurar resolver esta questão na base do diálogo. Assim, é mais fácil avançar”, justificou o deputado.
0 comentários:
Postar um comentário