O Governo brasileiro decidiu antecipar a campanha de desarmamento para maio por causa do ataque que ocorreu há uma semana na Escola Municipal Tasso da Silveira, Rio de Janeiro, anunciou o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.
Antes do ataque, que causou 12 mortos, o Governo brasileiro pretendia iniciar a campanha de desarmamento em Junho ou Julho.
Em declarações à imprensa brasileira, o ministro da Justiça disse ainda que vai ser formado um conselho para coordenar a campanha com representantes do Governo e da sociedade civil. "Vamos convidar várias entidades e iremos definir o funcionamento da campanha", disse José Eduardo Cardozo. O Ministério da Justiça deverá convidar a Ordem dos Advogados, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e o Conselho Nacional de Justiça a integrar o conselho. "Da parte do Governo, deverão participar representantes da Secretaria dos Direitos Humanos e do Ministério da Defesa. Deputados e senadores também serão incluídos no grupo".
O conselho vai definir, por exemplo, como será feita a entrega de armas e o valor a pagar por elas.
Na última das três campanhas já organizadas pelo Governo, o pagamento variava entre 100 reais (43,7 euros) e 300 reais (131,1 euros). O Governo tem um orçamento de 10 milhões de reais (4,37 milhões de euros) para pagar pelas armas entregues voluntariamente.
Segundo o ministro, foram recolhidas cerca de 500 mil armas brancas e de fogo nas três campanhas já realizadas.
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