Uma nova medida junto ao Banco do Brasil deverá mais uma vez auxiliar o mercado do arroz no país. Nas negociações ocorridas em Brasília (DF) na última semana, o setor chegou a um acordo com a instituição financeira onde todas as operações de custeio no banco foram automaticamente prorrogadas para outubro, ficando todo o saldo devedor para aquele mês. Os produtores, até dia 20 de outubro, poderão optar por fazer o valor de pagamento dividido em três, sendo pagos em novembro, em janeiro e em fevereiro, ou poderão optar por fazer uma operação de Empréstimos do Governo Federal (EGF) com a garantia de colocar o vencimento para 180 dias.
Conforme o presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Henrique Dornelles, foram realizadas reuniões junto aos credores para informar que, por óbvio, não adiantava nada ter conseguido estes dispositivos de Prêmio Para Escoamento do Produto (PEP) e Prêmio Equalizador Pago Ao Produtor (Pepro), anunciados na última sexta-feira se os vencimentos não fossem melhor escalonados. “Então o Banco do Brasil, que é o principal financiador do agronegócio brasileiro e, em especial o arroz, desenvolveu um novo calendário com o objetivo de tirar toda esta pressão neste momento”, observa.
Dornelles salienta que, como 30% do valor inicial lá de julho foi efetivamente quitado pelos arrozeiros, ficam faltando 70% a ser escalonado nestas três parcelas. Com isso, acredita que o escalonamento e os valores disponíveis para PEP e Pepro darão uma nova dinâmica ao mercado. “Além disso, operações especiais estarão sendo realizadas para os EGFs vencendo neste momento, que serão tratadas caso a caso. Isso mostra que mais uma vez o Banco do Brasil é o banco do agronegócio, é a entidade financeira com maior cumplicidade no mercado com a produção brasileira. O banco vem agindo de forma proativa para resolver os problemas quando eles surgem”, ressalta.
O presidente da Federarroz relembra que a semana passada foi bastante intensa onde a entidade participou de várias reuniões, muitas delas dando seguimento em encontros que iniciaram há cerca de 60 dias especialmente pelo motivo dos indicativos que o arroz vinha dando pela baixa liquidez e dificuldades na comercialização. “Diferentemente da nossa expectativa, houve uma surpreendente liderança política do deputado Alceu Moreira (PMDB-RS) e uma compreensão dos atores do governo, seja Casa Civil, seja Ministério da Agricultura, e os recursos para a comercialização foram rapidamente sanados e estarão disponíveis para a cadeia produtiva com o objetivo de fortalecer os preços. Existe uma preocupação não só da cadeia produtiva, mas também do Ministério da Agricultura sobre os problemas que o arroz vem enfrentando por causa do enfraquecimento dos preços”, afirma.
O governo federal destacou o montante de R$ 100 milhões para a comercialização de arroz e trigo, sendo R$ 60 milhões para o arroz. Durante os próximos 15 dias as portarias estarão sendo editadas e assim autorizadas para que os dispositivos fiquem efetivamente destinados aos seus fins determinados. Dornelles alerta que os produtores com dificuldades poderão optar pelo Manual de Crédito Rural (MCR) no qual a Federarroz não aconselha este mecanismo porque poderá repercutir no limite de crédito para a próxima safra.
Conforme o presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Henrique Dornelles, foram realizadas reuniões junto aos credores para informar que, por óbvio, não adiantava nada ter conseguido estes dispositivos de Prêmio Para Escoamento do Produto (PEP) e Prêmio Equalizador Pago Ao Produtor (Pepro), anunciados na última sexta-feira se os vencimentos não fossem melhor escalonados. “Então o Banco do Brasil, que é o principal financiador do agronegócio brasileiro e, em especial o arroz, desenvolveu um novo calendário com o objetivo de tirar toda esta pressão neste momento”, observa.
Dornelles salienta que, como 30% do valor inicial lá de julho foi efetivamente quitado pelos arrozeiros, ficam faltando 70% a ser escalonado nestas três parcelas. Com isso, acredita que o escalonamento e os valores disponíveis para PEP e Pepro darão uma nova dinâmica ao mercado. “Além disso, operações especiais estarão sendo realizadas para os EGFs vencendo neste momento, que serão tratadas caso a caso. Isso mostra que mais uma vez o Banco do Brasil é o banco do agronegócio, é a entidade financeira com maior cumplicidade no mercado com a produção brasileira. O banco vem agindo de forma proativa para resolver os problemas quando eles surgem”, ressalta.
O presidente da Federarroz relembra que a semana passada foi bastante intensa onde a entidade participou de várias reuniões, muitas delas dando seguimento em encontros que iniciaram há cerca de 60 dias especialmente pelo motivo dos indicativos que o arroz vinha dando pela baixa liquidez e dificuldades na comercialização. “Diferentemente da nossa expectativa, houve uma surpreendente liderança política do deputado Alceu Moreira (PMDB-RS) e uma compreensão dos atores do governo, seja Casa Civil, seja Ministério da Agricultura, e os recursos para a comercialização foram rapidamente sanados e estarão disponíveis para a cadeia produtiva com o objetivo de fortalecer os preços. Existe uma preocupação não só da cadeia produtiva, mas também do Ministério da Agricultura sobre os problemas que o arroz vem enfrentando por causa do enfraquecimento dos preços”, afirma.
O governo federal destacou o montante de R$ 100 milhões para a comercialização de arroz e trigo, sendo R$ 60 milhões para o arroz. Durante os próximos 15 dias as portarias estarão sendo editadas e assim autorizadas para que os dispositivos fiquem efetivamente destinados aos seus fins determinados. Dornelles alerta que os produtores com dificuldades poderão optar pelo Manual de Crédito Rural (MCR) no qual a Federarroz não aconselha este mecanismo porque poderá repercutir no limite de crédito para a próxima safra.
Nestor Tipa Júnior
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