Dagambert Martins Rolão |
Gabriel Alves Flores |
Dois homens foram presos pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) ontem, 13/7, por crimes relacionados ao desaparecimento e assassinado da jovem Patrícia Pinto dos Santos, de 17 anos à época.
De acordo com o delegado Enio Tassi, que comanda a DPCA, as prisões são temporárias e buscam auxiliar nas atuais investigações. Apesar de já ter concluído o inquérito policial e indiciado duas pessoas por homicídio e ocultação de cadáver, Tassi vem trabalhando para encontrar o cadáver da jovem.
A representação pela temporária dos dois foi feita na quarta-feira, 12/7, e rapidamente deferida pelo juiz Guilherme Machado da Silva, da 1ª Vara Criminal. À tarde, os policiais cumpriram os dois mandados de prisão. Gabriel Alves Flores, de 21 anos, foi preso em casa, já Dagambert Martins Rolão, de 29 anos, foi encontrado na casa da namorada, depois de várias diligências. Ambas as residências se localizaram no bairro Cabo Luiz Quevedo. Após as prisões, os dois homens prestaram depoimento na DPCA. No entanto, o Delegado manteve em sigilo o conteúdo das oitivas, a fim de preservar a investigação.
O crime
Patrícia desapareceu na madrugada de seis de outubro de 2016, depois de sair de casa com uma amiga, para ir a um baile na zona do meretrício. Ao longo de sete meses de investigação, tanto a família da jovem quanto a Polícia Civil mantinha esperanças de ainda encontrar Patrícia com vida. No entanto, as evidências e depoimentos colhidos demostraram o contrário e, no final de maio, Enio Tassi encerrou o inquérito policial indiciando Anderson Rogério dos Santos Pinto, conhecido como ‘Xexéu’, e Rodrigo Kunzler, o ‘Gringo’, por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Xexéu também foi indiciado por tráfico de drogas e facilitação à prostituição. Os dois estão recolhidos à Penitenciária Modulada e já foram denunciados pelo promotor Luiz Antônio Barbará Dias.
Com as prisões de ontem, já são quatro detidos por fatos relacionados ao desaparecimento de Patrícia. Outras três pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público e respondem em liberdade.
Gabriela Barcellos
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