Comandante do 1º BPAF diz que ação foi legítima, pois uma reação a agressões e hostilidades, e se confirmadas lesões nos acusadores, um IPM será instaurado.
Uma ação da Brigada Militar no bairro Profilurb, na noite de sexta-feira, 21/4, gerou conflito com moradores locais, que alegam ter sido vítimas de abuso de autoridade por parte dos policiais militares.
O fato ocorreu por volta de 23h, na Travessa Independência, quando, de acordo com os moradores, viaturas policiais chegaram ao local e iniciaram a revista a três jovens que estavam em via pública. Com eles não foi encontrado nada, no entanto, a mãe de dois dos rapazes, menores de idade, diz que os jovens foram agredidos física e verbalmente, e que ao tentar saber a razão das agressões, outros membros da família também foram agredidos. “A situação teve início um pouco antes, quando os meninos jogavam bola no campo da escola Cirilo Zadra, e tiveram um atrito com um brigadiano que mora ali e cuida o colégio. Ele botou os guris a correr ameaçando bater neles e disse que mais tarde, quando estivesse de farda, eles iriam ver”, conta ela.
Na ação, três casas teriam sido invadidas pelos PMs, entre eles o morador da região. Em uma das residências, os vidros da porta principal foram quebrados e um estilhaço acertou um dos olhos de uma adolescente de 14 anos, filha da moradora, Claudia Simone Ledesma do Canto. A mãe também conta ter sido agredida na cabeça. Jonathan Willian Invernezzi Luzano, de 24 anos, também diz ter sido agredido - além de puxões de cabelo e socos, o rapaz conta que levou um tiro de bala de borracha, que deixou um hematoma. Ele disse que passava pelo local quando foi abordado e que mesmo depois de ser liberado por um policial, foi agredido por outros brigadianos. Além do ‘vizinho’, os moradores reconheceram outros três policiais, entre eles o capitão Giovani Dalcol, que estaria comandando a ação.
Comando
Procurado pelo Jornal CIDADE, o comandante do 1º Batalhão de Policiamento de Área de Fronteira (BPAF), tenente coronel Luiz Antonio Floresta disse que recebeu os moradores na tarde de ontem, tomando conhecimento da sua versão, e os orientou a realizar exame de corpo de delito. “A partir dos resultados desses exames, se os mesmos forem positivos, um Inquérito Policial Militar (IPM) será instaurado para apurar o acontecido e suas circunstâncias”, disse, informando que, até o momento, as informações dão conta de a ação foi legítima e sem abusos.
Floresta explicou que houve a abordagem aos jovens e que estes não portavam nenhum objeto ilícito, sendo inclusive liberados pelos policiais. No entanto, um dos moradores, bastante alterado, passou a agredir verbalmente os patrulheiros e incitar a reação dos moradores, dando início a um confronto. O rapaz foi detido e encaminhado à Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) por desacato. “Houve pedradas contra os policiais, inclusive com amassamento de uma viatura. Os policiais não foram recebidos de forma pacífica, foram hostilizados e reagiram, pois, a Brigada Militar não vai deixar de trabalhar, deixar de entrar nas vilas e deixar de abordar”, disse, lembrando ainda que “foi utilizada a técnica, inclusive com uso de munições antimotim, a fim de evitar que alguém saísse ferido”.
Questionado sobre a presença na ação do brigadiano que reside na região, Floresta confirmou que ele fazia parte de umas das equipes, mas disse não saber informar se os outros policiais apontados pelos moradores estavam presentes. Ele também negou que qualquer policial estivesse embriagado, como foi alegado pelos moradores.
Duas ocorrências policiais foram registradas na Polícia Civil, que também investigará a ação.
O fato ocorreu por volta de 23h, na Travessa Independência, quando, de acordo com os moradores, viaturas policiais chegaram ao local e iniciaram a revista a três jovens que estavam em via pública. Com eles não foi encontrado nada, no entanto, a mãe de dois dos rapazes, menores de idade, diz que os jovens foram agredidos física e verbalmente, e que ao tentar saber a razão das agressões, outros membros da família também foram agredidos. “A situação teve início um pouco antes, quando os meninos jogavam bola no campo da escola Cirilo Zadra, e tiveram um atrito com um brigadiano que mora ali e cuida o colégio. Ele botou os guris a correr ameaçando bater neles e disse que mais tarde, quando estivesse de farda, eles iriam ver”, conta ela.
Na ação, três casas teriam sido invadidas pelos PMs, entre eles o morador da região. Em uma das residências, os vidros da porta principal foram quebrados e um estilhaço acertou um dos olhos de uma adolescente de 14 anos, filha da moradora, Claudia Simone Ledesma do Canto. A mãe também conta ter sido agredida na cabeça. Jonathan Willian Invernezzi Luzano, de 24 anos, também diz ter sido agredido - além de puxões de cabelo e socos, o rapaz conta que levou um tiro de bala de borracha, que deixou um hematoma. Ele disse que passava pelo local quando foi abordado e que mesmo depois de ser liberado por um policial, foi agredido por outros brigadianos. Além do ‘vizinho’, os moradores reconheceram outros três policiais, entre eles o capitão Giovani Dalcol, que estaria comandando a ação.
Comando
Procurado pelo Jornal CIDADE, o comandante do 1º Batalhão de Policiamento de Área de Fronteira (BPAF), tenente coronel Luiz Antonio Floresta disse que recebeu os moradores na tarde de ontem, tomando conhecimento da sua versão, e os orientou a realizar exame de corpo de delito. “A partir dos resultados desses exames, se os mesmos forem positivos, um Inquérito Policial Militar (IPM) será instaurado para apurar o acontecido e suas circunstâncias”, disse, informando que, até o momento, as informações dão conta de a ação foi legítima e sem abusos.
Floresta explicou que houve a abordagem aos jovens e que estes não portavam nenhum objeto ilícito, sendo inclusive liberados pelos policiais. No entanto, um dos moradores, bastante alterado, passou a agredir verbalmente os patrulheiros e incitar a reação dos moradores, dando início a um confronto. O rapaz foi detido e encaminhado à Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) por desacato. “Houve pedradas contra os policiais, inclusive com amassamento de uma viatura. Os policiais não foram recebidos de forma pacífica, foram hostilizados e reagiram, pois, a Brigada Militar não vai deixar de trabalhar, deixar de entrar nas vilas e deixar de abordar”, disse, lembrando ainda que “foi utilizada a técnica, inclusive com uso de munições antimotim, a fim de evitar que alguém saísse ferido”.
Questionado sobre a presença na ação do brigadiano que reside na região, Floresta confirmou que ele fazia parte de umas das equipes, mas disse não saber informar se os outros policiais apontados pelos moradores estavam presentes. Ele também negou que qualquer policial estivesse embriagado, como foi alegado pelos moradores.
Duas ocorrências policiais foram registradas na Polícia Civil, que também investigará a ação.
Gabriela Barcellos
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