quinta-feira, 9 de março de 2017

Dia da Mulher é marcado por campanha contra violência


Gabriela Barcellos

Para marcar o Dia Internacional da Mulher, entidades que integram a Rede de Combate à Violência contra a mulher montou estandes na Praça Barão do Rio Branco, onde desenvolveu diversas atividades, informou e orientou sobre os procedimentos disponíveis para enfrentamento da violência doméstica. Entre os presentes estiveram o Conselho Municipal da Mulher o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) e a Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam).
Criada no ano passado, a Rede reúne Polícia Civil, Brigada Militar, Susepe, secretaria de Ação Social e Habitação, Ministério Público, entre outros, e tem por objetivo fortalecer o atendimento e melhor a resposta ás vítimas de violência doméstica, inclusive depois do afastamento do agressor.
Entre as informações prestadas durante a programação, que iniciou às 15h e se estendeu até às 19h, estão as formas de agressão, a quem pedir socorro e as atribuições de cada órgão.
Deam
Chefiada pela delegada Caroline Huber, a Delegacia Especializada no Atendimento Mulher funciona na Avenida Presidente Vargas, no terceiro piso do prédio da Polícia Civil e está em funcionamento desde 2014. Lá, são efetuados os registros de ocorrência e encaminhadas as medidas protetivas de urgência solicitadas pelas vítimas ao Judiciário em 48 horas, além da investigação dos delitos relacionados à Lei Maria da Penha.
Patrulha Maria da Penha
Coordenada pela Brigada Militar, a Patrulha está encarregada de fiscalizar o cumprimento das medidas protetivas de urgência solicitadas na Deam pelas vítimas de violência doméstica residentes nos territórios.
Rede de Assistência à Saúde
Na Rede de Assistência à Saúde da Mulher é possível a realização de testes rápidos, consultas médicas, serviço DST/AIDS, Ambulatório de Saúde Mental, Vigilância Epidemiológica, Vigilância Sanitária, Unidades de Estratégias da Saúde e Família e Alcoólicos Anônimos.
Como identificar a violência?
A violência doméstica não está somente caracterizada pelas agressões físicas e os sinais de que a mulher está sendo vitimada passa também por: medo constante do companheiro, insegurança no próprio lar, anarquia de seus pertences pessoais, ser intimidada com arma de fogo ou faca, ser obrigada a ter relações sexuais, ser forçada a retirar denúncia e ainda quando o agressor passa a culpa das brigas para a vítima.
A quem pedir socorro
Em Uruguaiana, o socorro imediato pode ser solicitado à Brigada Militar através do 190, à Ronda Ostensiva Municipal Urbana (Romu) através do telefone 153 ou ainda diretamente à Deam através do 55 3411 1125, ou ainda por meio do Disque 180, a Central de Atendimento à Mulher em todo o País.

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