A partir de pedido do Secretário, a Casa Civil e a ANTT buscarão reverter a decisão da Rumo/ALL de paralisar o trabalho alfandegário em Uruguaiana e Livramento.
Gabriela Barcellos
Buscando evitar o fim das operações da Rumo ALL nos portos de Uruguaiana e Santana do Livramento, o secretário estadual de Transporte, Pedro Westphalen (PP) se reuniu, na segunda-feira, 16/1, com o ministro chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha e com o assessor técnico do transporte internacional da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Noboru Ofugi.
“Se a alfândega não funciona, não entra e não sai carga do país. Desde o início do governo estamos tentando potencializar os modais no Rio Grande do Sul e diminuir o custo logístico, quando você está indo em um sentido de integração com o Mercosul, haver a desativação de um importante meio de transporte, que funciona bem, não é correto” explanou Westphalen durante a audiência, ocorrida no Palácio do Planalto. Padilha garantiu que não medirá esforços para que a operação continue, e que se necessário, irá tratar politicamente com a empresa, acreditando que a mesma irá rever sua posição. “Para o governo federal não é conveniente a entrega da concessão. O Estado tem meios para suprir, se for o caso, esta deficiência com quadros próprios que poderiam vir a ser deslocados, mas esta é a última hipótese”, afirmou.
A empresa Rumo Logística Operadora Multimodal S.A., controladora indireta da concessionária ALL- América Latina Logística Malha Sul S.A., protocolou na semana passada um documento junto à Inspetoria de Porto Alegre, solicitando a extinção do alfandegamento da Malha Sul como Permissionária do Contrato de Permissão para a Prestação de Serviços Públicos de Estadia e Pesagem de Veículos e Unidades de Carga, Movimentação e Armazenagem de mercadorias nos Portos Secos Ferroviários de Uruguaiana e Santana do Livramento. Antes mesmo do posicionamento da Receita Federal, que deve aprovar a extinção, a empresa anunciou que deixaria de operar no próximo dia 31. Depois, admitiu que, se a União não sinalizar positivamente quanto ao encerramento da operação por parte da empresa, no dia 1º de fevereiro, o serviço será realizado normalmente.
O argumento da empresa restringe-se à ausência de viabilidade econômica, alegando aumento dos custos operacionais, demonstrando desinteresse comercial nas atividades desenvolvidas. A posição é questionada pela secretaria dos Transportes em razão das diversas tratativas para identificação das prioridades de atuação. “Buscamos soluções conjuntas para eliminação dos gargalos do modal ferroviário, sempre visando a maior eficiência na operacionalização do serviço e ampliação dos investimentos na recuperação da malha e nos equipamentos, com foco na melhoria de mercado e no crescimento do modal. O governo continuará pleiteando a continuidade dessas atividades, uma vez que nosso objetivo e diretriz do governador são ampliar a utilização das nossas ferrovias” disse o secretário. O Governo do Estado entende que o encerramento das atividades da empresa somente é possível depois de ser encontrado um novo permissionário.
De acordo com a assessoria de imprensa da secretaria de Transportes, um estudo realizado internamente pela Secretaria, com base nos números de operações da empresa, constatou que o Rio Grande do Sul possui volume de carga suficiente. Concluem-se então, que há viabilidade técnica, econômica e social na manutenção das atividades no município de Uruguaiana, importante rota de exportação, ponto de articulação multimodal. A cidade apresenta a única integração ferroviária em atividade com a Argentina.
Buscando evitar o fim das operações da Rumo ALL nos portos de Uruguaiana e Santana do Livramento, o secretário estadual de Transporte, Pedro Westphalen (PP) se reuniu, na segunda-feira, 16/1, com o ministro chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha e com o assessor técnico do transporte internacional da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Noboru Ofugi.
“Se a alfândega não funciona, não entra e não sai carga do país. Desde o início do governo estamos tentando potencializar os modais no Rio Grande do Sul e diminuir o custo logístico, quando você está indo em um sentido de integração com o Mercosul, haver a desativação de um importante meio de transporte, que funciona bem, não é correto” explanou Westphalen durante a audiência, ocorrida no Palácio do Planalto. Padilha garantiu que não medirá esforços para que a operação continue, e que se necessário, irá tratar politicamente com a empresa, acreditando que a mesma irá rever sua posição. “Para o governo federal não é conveniente a entrega da concessão. O Estado tem meios para suprir, se for o caso, esta deficiência com quadros próprios que poderiam vir a ser deslocados, mas esta é a última hipótese”, afirmou.
A empresa Rumo Logística Operadora Multimodal S.A., controladora indireta da concessionária ALL- América Latina Logística Malha Sul S.A., protocolou na semana passada um documento junto à Inspetoria de Porto Alegre, solicitando a extinção do alfandegamento da Malha Sul como Permissionária do Contrato de Permissão para a Prestação de Serviços Públicos de Estadia e Pesagem de Veículos e Unidades de Carga, Movimentação e Armazenagem de mercadorias nos Portos Secos Ferroviários de Uruguaiana e Santana do Livramento. Antes mesmo do posicionamento da Receita Federal, que deve aprovar a extinção, a empresa anunciou que deixaria de operar no próximo dia 31. Depois, admitiu que, se a União não sinalizar positivamente quanto ao encerramento da operação por parte da empresa, no dia 1º de fevereiro, o serviço será realizado normalmente.
O argumento da empresa restringe-se à ausência de viabilidade econômica, alegando aumento dos custos operacionais, demonstrando desinteresse comercial nas atividades desenvolvidas. A posição é questionada pela secretaria dos Transportes em razão das diversas tratativas para identificação das prioridades de atuação. “Buscamos soluções conjuntas para eliminação dos gargalos do modal ferroviário, sempre visando a maior eficiência na operacionalização do serviço e ampliação dos investimentos na recuperação da malha e nos equipamentos, com foco na melhoria de mercado e no crescimento do modal. O governo continuará pleiteando a continuidade dessas atividades, uma vez que nosso objetivo e diretriz do governador são ampliar a utilização das nossas ferrovias” disse o secretário. O Governo do Estado entende que o encerramento das atividades da empresa somente é possível depois de ser encontrado um novo permissionário.
De acordo com a assessoria de imprensa da secretaria de Transportes, um estudo realizado internamente pela Secretaria, com base nos números de operações da empresa, constatou que o Rio Grande do Sul possui volume de carga suficiente. Concluem-se então, que há viabilidade técnica, econômica e social na manutenção das atividades no município de Uruguaiana, importante rota de exportação, ponto de articulação multimodal. A cidade apresenta a única integração ferroviária em atividade com a Argentina.
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