Sob responsabilidade da Prefeitura Municipal, o local abrigava quase dois mil pneus e não possuía PPCI. Bombeiros trabalharam no local até a manhã de ontem.
Gabriela Barcellos
Os galpões do antigo matadouro, que abrigavam mais de 20 famílias que foram despejadas pela administração Schneider, foi consumido pelo fogo na manhã de terça-feira, 15/11. O sinistro iniciou às 9h e, até a manhã de ontem, 16/11, o Corpo de Bombeiros trabalhava intensamente no local com cinco viaturas, um efetivo de 15 bombeiros e uma retroescavadeira.
No local estavam armazenados precariamente 2 000 pneus sob responsabilidade da secretaria municipal de Meio Ambiente (Sema).
A polícia
A origem do fogo ainda é desconhecida, mas a possibilidade de incêndio criminoso não está descartada.
A investigação cabe a 2ª Delegacia de Polícia que, de acordo com a delegada titular, Alessandra Siqueira, até o momento não recebeu o registro formal do sinistro. “Temos informações, inclusive sobre a possibilidade de ter sido provocado criminosamente, mas até o momento não houve o registro por parte das autoridades municipais, contudo, um inquérito policial será instaurado e os responsáveis por esse galpão serão inquiridos”, comentou.
Meio ambiente
Procurado pelo CIDADE, o secretário de Meio Ambiente, Vitor Gediel, Machado disse que o local não possui PPCI, porque é aberto, mas não esclareceu a razão pela qual o local estava sendo utilizado como depósito, pois estaria “de saída”.
Ecoponto
Há poucos metros do local, está o Ecoponto, próprio municipal destinado a receber o descarte de pneus da comunidade. Antes de levar os pneus ao local, deve obter autorização da Sema para depositá-los. O Ecoponto não foi atingido pelo fogo.
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